sábado, 17 de dezembro de 2011

ASSEMBLEIA SECRETA !!!!

Assembleia de freguesia de Canas reuniu em 7 de Dezembro, pela 1ª vez, sem dar público conhecimento da realização da sessão.
Publicar o aviso da convocatória é um ato essencial, imperativo, para a legalidade da sessão.
Os membros da assembleia, uns, eleitos usando o nome do mrccs e a oposição, eleita em nome do cim, pactuaram com este procedimento que, além de ilegal, em nada dignifica um órgão, que, por lei as sessões são públicas e vem ao encontro da mesa, que defende que a reunião é ”pública mas não publicável".

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

GOP (plano) 2012 – SIM de Canas??!!


MAIS UM VOTO CONTRA CANAS?

Chegou o momento de se elaborar o Gop (plano atividades) 2012 do município de Nelas. Este documento contém a relação das obras que a câmara prevê fazer no concelho durante o ano de 2012.
Os eleitos locais de Canas participam com a indicação das obras que entendem prioritárias.
Qual vai ser o comportamento da Junta-Presidente da Junta-Assembleia de Freguesia?
Vão querer, exigir, que a câmara execute alguma obra em Canas?
OU,
como tem sido hábito, vão EXIGIR à Câmara que não faça obras em Canas.

ANTEVISÃO DA VOTAÇÃO

Votaçao do GOP para 2012

Quem vota contra? ……
Quem se abstém? ……
Quem Vota a favor?
                                      
Presidente da Junta de Canas –Freguesia de CANAS

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A saga dos protocolos

Protocolos:
                     Junta-Câmara-….????

Sempre que a agitação Canense atinge um número de pessoas em crescendo, faz disparar o alarme eleitoral e a Câmara, com o auxilio e colaboração da Junta e Assembleia, FAZEM avançar os protocolos.
Estes, são direcionados a cobrir grupos de cidadãos, que ousam olhar pela janela de um compartimento, que os autores dos protocolos, pensavam ter o controlo.
Os protocolos são um conjunto de intenções que visam corresponder à execução de uma obra, mas sem especificar o seu financiamento e as datas de realização e o público alvo é contemplado com a satisfação das suas necessidades, MAS de forma imaterial.
Podem agora surgir protocolos de investimentos para o lar, para os Bombeiros, para a construção de rotundas, para o Centro Escolar, para a rotunda do Bombeiro, para as infraestruturas do parque industrial da ribeirinha, para a Misericórdia,….

Em paralelo com os protocolos, há a substituição das estacas de marcação das obras que sofreram as agruras do tempo, esta ação é muito importante, dá visibilidade e tem pelo menos:
1 carro com os engenheiros da câmara
1 carro com os topógrafos
uma carrinha com operários para colocar as estacas.
A Junta e a Assembleia de freguesia.

Quem poderia imaginar que a Junta e Assembleia aceitaram que a Câmara:

Não fizesse o alcatroamento da rua Fonte da Cruz- com dotação de 250.000, dinheiro retirado na totalidade em Abril 2011
Não construísse o Centro Escolar reservando € 1 euro para esta obra.
Não construísse as Rotundas da En 234 dotando-as com € 1 euro
Não executasse as obras de infraestruturas do parque industrial da ribeirinha
Não cumprisse o compromisso assumido com os Bombeiros de Canas
Não comparticipasse a construção da ampliação do lar de Canas
Não construísse a lig. Da rotunda da boiça à rotunda do Bombeiro – reservou € 1 euro
Não construisse a variante de Vale de Madeiros (S.João à Escola Básica) -reservou € 1
Não comprasse o edifício para instalação da casa da cultura…

e, qual a resposta e intervenção da Freguesia ( Junta e Assembleia)? ACORDO E COLABORAÇÃO !!!!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

FREGUESIA DE CANAS MANTÉM-SE.

A problemática em torno da reforma administrativa local, concretamente na sua parte do reordenamento geográfico das freguesias, suscitou as mais diversas interpretações quanto à extinção ou agregação das freguesias, que não cumpriam os critérios estabelecidos no “famoso” LIVRO VERDE do governo.
A lista divulgada pela anafre (ass. Nacional de freguesias) serviu de base às mais diversas especulações, emoções, alegrias infundadas (?!!)
A maioria dos comentadores (salvo raras exceções –apenas 1) advogava a credibilidade absoluta da lista da anafre.
ENGANARAM-SE e, em nenhum momento, foram capazes de fazer a sua própria interpretação.

Mapa ERRADO



  Mapa CORRETO
Era evidente o erro, como se pode observar nos níveis mais exigentes, 1 e 2, as freguesias AMU e APU tinham igual tratamento, o que no nível 3, mais favorável a freguesia APU não era sequer referida (lapso habitual dos homens de gabinete).

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

CM Nelas - RETIRA VERBA € - 109.000

CASA DA CULTURA DE CANAS ADIADA

CÂMARA, COM O ACORDO DA JUNTA, RETIRA VERBA PARA AQUISIÇÃO DO EDIFICIO.





terça-feira, 18 de outubro de 2011

A escola ainda está em Canas


Jornal diário e regional desconhece a localização da melhor escola distrital e uma das melhores a nível nacional.
Acredito, que se a classificação obtida estivesse entre as piores, a localidade era identificada ao pormenor.
Um jornal não deve induzir em erro os seus leitores e tornar impossível descobrir na localidade apontada (Nelas), a escola C+S Engº Dionisio Augusto Cunha que conta mais de 4 décadas de existência, sempre na mesma localidade - Canas de Senhorim.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Assembleia de Freguesia - "parochia vazia"

Realizou-se em 28-09-2011 a sessão da Assembleia de Freguesia com seguinte ordem de trabalhos:
1- Apreciação e discussão de assuntos apresentados antes da ordem do dia
2. Proposta de atribuição toponimica a via pública.
3- Atividade da Junta de Freguesia.

Lida a acta da sessão anterior aprovada por maioria, de referir que na parte de intervenção do público, é expresso em ata que o presidente da junta disse que respondia aos Bombeiros, não foi efetivamente assim, à pergunta do público colocada à mesa, o Presidente da Assembleia nada disse e passou a palavra ao presidente da junta que declarou que não ia responder nada, que respondia à direcção dos Bombeiros.
-Assuntos antes da ordem do dia
Aberta a sessão o Presidente da assembleia deu a palavra ao presidente da junta, mas um membro  afecto ao CIM –cabeça de lista nas últimas eleições, apresentou um conjunto de pedidos de esclarecimento:
-Obras: que obras é que a câmara andava a realizar em Canas, porque viu uns trabalhadores da câmara e não foi informada do que andavam a fazer, reparou ainda que devia ser informada de qualquer intervenção da câmara ou da Junta na freguesia.
Presidente diz que andam dois homens a reparar o passeio de cimento.
-Máquinas: se máquinas estacionadas na rua perpendicular à rua do Paço, eram ou andavam a fazer alguma obra por conta da câmara?
Presidente disse que não pertenciam á câmara, que deviam ser do empreiteiro que anda na urgeiriça nas obras de requalificação ambiental.
-Limpeza: observou o porquê da limpeza na freguesia ser deficiente nesta época, a que se devia, falta de pessoal ou outra?
Presidente disse que nesta altura de férias a câmara também não tem gente, que eles costumam vir cá 1 vez por semana e limpam tudo.
-Esgotos: o que se passava com os esgotos, porque em vários locais da freguesia, aqueles crónicos já selecionados, continuavam a céu aberto?
Esgotos vão direto aos ribeiros
-Valinhos:O que se passava com os Valinhos, que entendia que aquelas águas estavam contaminadas com esgotos.
acerca da contaminação dos Valinhos, presidente disse que ninguém sabe a origem (?), desde Borgstena, à Edm, Ele proprio-ninguem sabe.

-Casa da Cultura: pediu esclarecimentos da casa da cultura baseada na acta da câmara municipal
O presidente da junta disse que uma parte era a compra e a outra era o loteamento, estava tudo a andar e consignado em acta.
-GRUA: o que se passa entre a Grua e a Junta, isto a titulo de esclarecimento sem conflito.
O presidente da Junta (que também é presidente da Grua e atualmente único elemento da GRUA) esclareceu que a Grua estava inativa, não podia executar nenhum acto por vários motivos, que se está a revitalizar, por isso a Junta fez o concurso, o júri  foi a Junta constituído por ele-presidente, o secretário e o tesoureiro, a renda vai ser paga à junta, que depois vai transferir esse valor para a Grua, quando estiver a funcionar (mas que confusão).

Presidente falou também do Lar, Bombeiros e Rotundas.

Sobre as rotundas da en.234 (que recorde-se, foram negociadas ao mesmo tempo da de Santar), disse que agora era com as Estradas de Portugal, com esta crise não sabe se participam ou não (a anterior desculpa, era de que o proprietário do “provincial” localizado aos “candeeiros” queria 20.000 CONTOS por 50 m2 de terreno);
Disse ainda que a ligação com a câmara não estava a correr bem e que não se admirassem se a atitude com a autarquia mudar, não queria, mas se continuar assim…
Que a direcção dos bombeiros não se portou bem na questão da comparticipação da câmara, que é normal não se poder pagar e que o recurso ao empréstimo é só enquanto não se pode pagar.
Nunca ouviu da boca da presidente da câmara dizer que não ajudava Bombeiros lar etc.
Um membro do CIM ligado ao lar, diz que não há qualquer compromisso/protocolo de comparticipação, presidente diz que há, Presidente da Assembleia (que também é gerente do Lar) afirma que não há nada,
Presidente da junta diz que há compromisso de honra, portanto há, não estar escrito não interessa, os seus interlocutores concordaram.

No 2º ponto da ordem de trabalhos, o presidente pediu desculpa ao presidente da assembleia e aos colegas de junta, por não ter dado conhecimento e discutido este assunto previamente.
Discutido o problema de atribuição do nome de um caminho/rua (esta é uma competência da câmara), ouvido um elemento do público que é da Póvoa, sobre se o nome devia ser rua do Sansal ou da Ribeirinha, optou-se por ficar rua da Ribeirinha.

Da actividade da junta disse que era sempre o mesmo, não havia nada de especial
Intervenção do público: não houve
O presidente da assembleia deu por terminada a sessão.

Não existiu qualquer proposta dos membros da assembleia, com os membros afectos á maioria que suporta a junta completamente em silêncio.

Obs. comunicação recebida

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A CÂMARA NÃO TEM DINHEIRO…!

É PÚBLICO QUE A câmara não tem dinheiro, ou pelo menos é a mensagem que passam.
Esta frase “a câmara não tem dinheiro”, é repetida tantas vezes, quantas as referências a obras em Canas;
O termo circula na rua e usa-se em Assembleias de Freguesia, do Desportivo, da Misericórdia, dos Bombeiros, das organizações da igreja, etc.
De tal maneira a frase colou, que oiço frequentemente aos Canenses dizerem que a câmara não tem dinheiro, chegam mesmo a interromper conversas com a frase “ a câmara não tem dinheiro”, MAS SE NÃO TEM, então como fizeram ou estão a fazer estas obras:

Centro escolar de Nelas


Ligação da Rotunda das eiras à Nacional 234




Reparação e repavimentação da variante em nelas






Ampliação do parque industrial de nelas

Está na hora dos Canenses que utilizam esta frase a completarem:
“A CÂMARA NÃO TEM DINHEIROPARA CANAS

e, dizerem à Junta e Assembleia de Freguesia, que o voto, NÃO FOI PARA PEDIREM À CÂMARA PARA NÃO INVESTIR EM CANAS.

sábado, 20 de agosto de 2011

Centro Escolar de Nelas encerra escolas primárias

As escolas do 1º ciclo do ensino básico – (escolas primárias) de nelas já não abrem no próximo ano letivo 2011/2012.
Fecham também as Eb´s de Folhadal, Senhorim, Vila Ruiva que integram o novo centro e ainda a EB de Moreira.

A construção de uma nova escola (centro escolar) com as condições actualmente exigidas a uma aprendizagem de qualidade, ditaram o encerramento das antigas escolas e puseram fim à função educacional exercida durante várias décadas.
centro escolar de nelas
A escola dotada com € 2.165.000 só para a construção, teve a comparticipação do QREN.

Em Canas as antigas escolas não encerram porque a câmara com o apoio da Junta de Freguesia, entenderam que a OBRA NÃO ERA NECESSÁRIA e apenas dispensaram € 1 para a sua construção, nem sequer a candidatando aos fundos do QREN.
Por todo o País se fazem centro escolares, mas Canas através da Junta, diz à câmara que não é preciso.

Porque é que os nossos filhos não têm direito às mesmas condições de ensino?

Será que em 2013 vamos ver esta pedra?




È bem possível, à semelhança daquele painel do anuncio da construção da casa da cultura em Setembro de 2009.
esta foi a mentira nas eleições de 2009

terça-feira, 2 de agosto de 2011

domingo, 31 de julho de 2011

Veto, um “31” para Canas

Em 31 de Julho de 2003 (a escassas 6 horas do términus do prazo) a noticia caiu que nem uma “bomba” em Canas de Senhorim, o Presidente da Républica tinha vetado a alteração à lei Quadro dos Municipios “extinguindo” desta forma o recém criado Municipio de Canas de Senhorim, aprovado por maioria na sessão da Assembleia da República em 1 de Julho de 2003.

A população ficou virada de “pernas para o ar” com esta decisão



Justificações!!
-o facto do novo concelho ser proposto por partido diferente da “família politica” do Presidente da República?
-a necessidade de um livro branco?
-Uma nova organização administrativa?
-??

Presidente veta lei-quadro de criação de municípios
(31.07.2003 - 17:48 Por Lusa)
 
“O Presidente da República, Jorge Sampaio, vetou hoje a lei-quadro de criação dos municípios e devolveu o diploma à Assembleia da República, disse fonte da Presidência.”


Depois desta decisão do Presidente, o Parlamento terá na próxima sessão legislativa, com início marcado para 15 de Setembro, de decidir o que fazer com esta lei-quadro dos municípios

“De acordo com a lei fundamental, se a Assembleia da República confirmar o voto por maioria absoluta dos deputados em efectividade de funções, o Presidente da República deverá promulgar o diploma no prazo de oito dias a contar da sua recepção".
Para as leis orgânicas, o que não é o caso, a Constituição exige a reconfirmação dos decretos por uma maioria de dois terços dos deputados presentes"

"Pouco depois de ser conhecido o veto de Jorge Sampaio, o porta-voz do PSD, Pedro Duarte, garantiu que a decisão presidencial «será respeitada» e que o seu partido se vai abster de apresentar um novo projecto à Assembleia da República nesta legislatura"

"Eu não sou contra a formação de concelhos, mas também acho que pode haver extinção...
(excertos publicados no Público)

sábado, 23 de julho de 2011

Ir além da troika?

A troika "acordou" o movimento de reforma administrativa (criação, modificação ou extinção de autarquias) dos Municípios e Freguesias.
Economia de meios, redução de despesas, adaptação à nova realidade territorial do País, finanças depauperadas, necessidade de ajuste aos recursos existentes, são alguns dos elementos que justificam a reforma. A euforia era grande em Lisboa (Câmara a propor a redução de freguesias na capital), porque podiam recuperar os milhões desde a descentralização administrativa e financeira operada depois do 25 de Abril de 1974 e lhes retirou do controle as verbas que entendiam vir para a província. Desde então não desistem de Lisboa ser o centro, o resto é paisagem, mas, sem mais conversas, porque o tema tem pano para mangas, tenham a coragem de fazer a tal reforma, mas radical, aproveitem, se são as autarquias as culpadas do estado do País, levem a reforma avante e permitam que lhes aponte um “desenho”,

Ora vejam: no Continente,

Nº de Municipios- actual = 288 passam a = 18 correspondentes à área dos distritos a extinguir
Nº de Freguesias actual =4260 passam a ser 288 – correspondentes ao nº de municipios atualmente existentes.

Trará a centralização vantagens?
A estrutura para operacionalizar este modelo era eficaz e funcional?

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Dia de Canas, da justiça e da esperança














 

Escrever sobre o 1 de Julho Canense é um exercício de memória que se projeta no atual e futuro quotidiano de Canas de Senhorim, enquanto projeto de desenvolvimento, suportado e induzido por uma estrutura administrativa designada Município.
A criação (para os mais municipalistas Canenses “restauração”) do Município ocorrida em 1 de Julho de 2003 na Assembleia da Republica (casa da democracia) por votação maioritária dos deputados eleitos pelo povo, conduzia as populações integrantes do projeto – Aguieira, Canas e Lapa do Lobo, à condição de participação própria, direta, na escolha do caminho do desenvolvimento e à responsabilidade de, na sua execução, eliminarem os defeitos e males da administração autárquica, sobejamente conhecidos.
Ao longo do processo foi clara a inabalável vontade de ser Concelho, o País vergava-se a este querer e a causa colhia simpatias dos mais variados quadrantes, até daqueles primariamente contra. Um autêntico golpe palaciano feito à “queima-roupa”, veto no último dia do prazo, acertava em cheio no alvo a abater (criação do Município de Canas) provocando “destroços” irreparáveis numa construção efetuada pelo povo, pela democracia.
A situação inalterável e agravada com que a câmara distribui os recursos, conduz necessáriamente ao retomar da emancipação das populações.
Restauração do Concelho é o caminho.

Alguns testemunhos e história:


Assembleia da República,2003

1 de Junho de 2003, BE, PCP, OsVerdes,CDS/PP e PSD aprovam a Restauração do Concelho de Canas de Senhorim

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J. Sampaio mata o sonho de gerações...Porquê?

Quem é que vai atribuir a Canas de Senhorim o 3º foral?
Não há duas sem três!

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...que na minha opinião, é uma das mais notáveis que Portugal tem tido, e que tem sido tão mal entendida, tão pouco acarinhada e tão pouco respeitada."
"Eu penso que o veto presidencial foi um atentado à democracia e um acto inqualificável para Canas de Senhorim"

"Quando entramos nesta vila, quando falamos com as pessoas a gente respira orgulho, respira dignidade, respira uma aspiração legítima.(...) É uma aspiração exemplar que tem uma história muito forte. Qual a razão sociológica desta história ? É talvez em Portugal a única localidade tem resistido ao declínio económico.(...)a vossa luta é uma luta justa a bem de todo o país!"
BoaventuraSousaSantos
- in Jornal Canas de Senhorim-texto de H.


23 de Ago de 2005
(...) Estamos num país onde por vezes parece que há medo da democracia, onde nos estão sempre a dizer, calem-se, porque o vosso problema vai ser resolvido e nós sabemos que quando nos calamos nada é resolvido. Os Canenses não se podem calar, os Canenses não se devem calar e devem continuar a falar até que sejam finalmente ouvidos. Estou certo de que vão ser ouvidos mas também vos digo que os momentos e os tempos que se aproximam não são fáceis. Este momento ,nesta conjuntura política, não é favorável à vossa luta. Uma luta que aguentou 30 anos tem que saber manejar as conjunturas políticas,tem de saber quando deve avançar e não avançar no momento certo
Boaventura Sousa Santos- colóquio, 10 junho 04 in Jornal Canas Senhorim texto H.Ambrósio

 
-xx-
2005
...Só uma terra sendo concelho é que é senhora inteiramente do seu destino e que pode construir o seu próprio futuro.Eu sei que vocês estão neste momento impedidos plenamente de construir o vosso destino, estão a construí-lo com as vossas próprias mãos,pela vossa própria luta, pelo vosso próprio suor, pelo vosso exemplo, no dia a dia do nosso país.
...Quando Canas de Senhorim for concelho, ides ter uma grande responsabilidade,por se ter construído um exemplo de luta por um concelho.
...O que se passa aqui é um pouco o que se passou no combate à ditadura e ao fascismo, é quase uma unidade antifascista. Trata-se aqui de uma unidade em volta de um grande objectivo, em que a luta é difícil, e depois não vai ser menos fácil.
in Jornal Canas de Senhorim,JCVasconcelos(jornalista)texto de H.Ambrósio, junho03
-xx-
28 de Fev de 2009

( Troca de e-mails em Dezembro de 2004)


From: Manuel Henriques

Sent: terça-feira, 28 de Dezembro de 2004 20:33

To: vitalmoreira@netcabo.pt

Subject: Causa Nossa - CANAS DE SENHORIM- 24/11/2004


Caro Professor ( Fui seu aluno na FDUC a Dtº Administrativo e DTº
Constitucional):


Tenho a certeza que a sua opinião contra Canas de Senhorim é apenas fundada
num profundo desconhecimento de uma realidade bem dura.

Informe-se melhor sff.

Para esse efeito junto um artigo do Insuspeito Boaventura Sousa Santos.
Provávelmente não irá ler de princípio ao fim o meu email.
A grandeza dos homens vê-se no respeito pelo próximo e na forma como se
acredita em causas justas, ainda que politicamente incorrectas.......

Manuel Henriques

Boaventura de Sousa Santos
As Lições de Canas
Publicado na Visão em 10 de Julho de 2003

De:
Vital Moreira (NC) (vitalmoreira@netcabo.pt)
Você pode não conhecer este remetente.
Enviada:
quarta-feira, 29 de dezembro de 2004 2:57:22
Para:
'Manuel Henriques'


Caro MH
Eu penso conhecer o caso de Canas de Senhorim. Mas não me convence. Sou contra a proliferação de municípios. Há centenas de povoações que foram municípios até à reforma de Passos Manuel e há dezenas que julgam ter tantas razões quantas as de Canas par voltarem a sê-lo.
Com os melhores cumprimentos
Vital Moreira
************************************************************************************************
Vital Moreira, professor
Faculdade de Direito, Universidade de Coimbra / Law School, University of Coimbra
Pátio da Universidade, 3004-545 COIMBRA (Portugal)
E-mail address: vitalm@ci.uc.pt
Publicada por MANUEL HENRIQUES em 21:01 1 comentários Etiquetas: Política Local, Pólo Colectivo de Resistência


quarta-feira, 29 de junho de 2011

Assembleia “adesiva “

Realizou-se em 28-06-2011 a sessão da Assembleia de Freguesia com seguinte ordem de trabalhos:
1- Apreciação e discussão de assuntos apresentados antes da ordem do dia
2- Atividade da Junta de Freguesia.
Lida a acta da sessão anterior aprovada por maioria, com omissão de vários assuntos discutidos na sessão anterior.
1-Assuntos antes da ordem do dia
O Secretário da mesa pediu a palavra, para apresentar uma moção de louvor ao GDR pelo trabalho desenvolvido, incluindo o 2º lugar na divisão de honra. Aceite pela assembleia e submetida à votação foi aprovada por unanimidade.

Dada a palavra a um membro da oposição, começou por dizer que, sabia, que as avaliações só se fazem no fim do mandato, mas ia fazer algumas perguntas com carater informativo:
Parque industrial – pretendia saber porque a câmara ainda não realizou o pagamento do terreno adquirido a um proprietário, cerca de € 6.000 já há mais de 2 meses, um pequeno valor no orçamento da câmara.
Bombeiros- o que se passava para a câmara não pagar aos Bombeiros um valor de 92.000, que representava uma pequena percentagem do orçamento, teve conhecimento que têm que contrair um empréstimo
O Presidente da junta disse que a obra andou muito depressa e a câmara não estava a contar e toda a gente sabe que não há dinheiro.
(curioso a falta de informação deste membro, que na sessão anterior denunciou a anulação de € 50.000 de um total de € 150.000 que constavam inicialmente no Orçamento da câmara, para comparticipação das obras do Quartel de Canas).
Casa da cultura - saber o ponto da situação do projeto. Presidente da Junta respondeu que havia um problema com a CCRC, mas que está resolvido e está a andar.
(Recorde-se que na anterior assembleia o presidente tinha dito que o projeto estava feito, quando é do conhecimento público que a câmara anulou a verba destinada à elaboração do projeto - € 25.000 )
Rotundas da EN 234 – ponto da situação
Presidente da junta diz que há acordo verbal, a EP faz a asfaltagem e a câmara as rotundas e meios fios, que só não se fez antes porque o proprietário de um terreno foi aconselhado a pedir muito dinheiro pelo terreno e que agora a rotunda é desviada e não há problema
Requalificação da Urgeiriça- sabe que há 8 milhões para a parte sul, qual o ponto da situação e que devíamos pressionar. Presidente da junta diz que o problema deve ser dinheiro

Passando ao ponto seguinte – atividade da junta, foi previamente distribuído o relatório da atividade da junta, não houve qualquer discussão sobre o documento nem se soube qual a posição de tesouraria da autarquia. O Presidente da Assembleia ia colocar o relatório à votação(?), mas o secretário disse que não era para ser votado.
Ainda o Presidente da Junta, sobre a moção de louvor ao Desportivo, disse que reconhecia o trabalho, mas que o mesmo estava impedido de eventual participação na 3 ª divisão porque a câmara queria dar metade do subsidio da época que agora terminou, paciência, que a câmara não dava que é que se havia de fazer, que não haver dinheiro para Canas já não é novidade.
Disse ainda que andavam a destruir património da junta com inscrições, que imaginava-se quem eram, que ia construir um muro para inscreverem e sugeriu a um elemento do Cim que devia reservar um espaço na construção que está a fazer para inscreverem lá, mas que deviam assinar porque ele quando escreve assina, para gáudio do Presidente da Assembleia que (rindo-se?!) disse que eram pessoas mal formadas.

Intervenção do público:

Pedida a palavra, um dos quatro elementos do público presentes questionou a Freguesia, Assembleia e junta, sobre o acordo celebrado entre a câmara ,a Junta e os Bombeiros para comparticipação de € 150.000 nas obras de ampliação do Quartel, onde a câmara assumiu pagar e não está a cumprir, disse ainda que, por isso questiona, se a Assembleia ou a Junta, fizeram (houve um sinal de alarme quando a câmara há dois meses deliberou reduzir a comparticipação em € 50.000) ou tencionavam fazer alguma intervenção junto da câmara municipal para que esta cumpra o compromisso assumido;
solicitou ainda informação sobre o tipo de participação da Junta, nomeadamente se contemplava alguma participação financeira.

O Presidente da Assembleia nada disse e passou a palavra ao presidente da junta que declarou que não ia responder nada, que respondia à direcção dos Bombeiros.

De seguida o presidente da assembleia declarou que estava tudo esclarecido(como, se não responderam) e dava por terminada a sessão.

Nota: Tirando a moção apresentada sobre o GDR, não houve qualquer outra proposta, quer da maioria, quer da oposição, dos membros da assembleia presentes. De referir a ausência do membro do PS.
Obs: comunicação recebida

quinta-feira, 9 de junho de 2011

MAS PAGAM OU NÃO AS FESTAS ?

Em Junho, com maior relevância após a conquista ( em 2005) da câmara de nelas pelo PSD da Dr. Isaura, é habitual fazerem-se uns dias de festas com forte financiamento da câmara, englobando, quando é possível, as marchas de S. João da responsabilidade das associações do carnaval- Paço e Rossio.
Este ano, a câmara da mesma côr de 2005, ESQUECEU-SE de colocar no Gop (Plano de Actividades) uma verba, não se esqueceu para Nelas.
Porquê? Porquê?

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Batota no Investimento


Depois desta intenção de distribuição, procederam ao corte de € 355.000, através de uma modificação ao Gop e ao Orçamento, reduzindo o valor para Canas em 45 % , restando 424.715.

Quartel dos Bombeiros de Canas de Senhorim, - 50.000 €
Requalificação do Espaço Raposeira, em Canas de Senhorim, - 30.000 €
Projecto da Casa da Cultura de Canas de Senhorim, - 25.000 €
Rua Fonte da Cruz / Tiago Marques, em Canas de Senhorim. - 250.000 €

A câmara municipal de Nelas considera que os recursos devem ser aplicados quase exclusivamente em Nelas, assim o demonstra pela continuada opção dos investimentos previstos para as freguesias do município espelhadas no GOP para 2011.
Olhar para os valores que prevêem disponibilizar para realização de investimento, deixa perceber que enganaram os eleitores, porque quando da campanha eleitoral nunca disseram que assim iriam proceder.

Verificar que os munícipes não são vistos por igual pela câmara, considera que há munícipes de 1ª, 2ª, 3ª,…, e 9ª, uns merecem € 20 outros € 1.285.
Mais grave que esta constatação, que este atentado à generosidade e justiça do poder local na distribuição dos recursos, é a batota sistemática que os eleitos fazem, quando não expressam e defendem em sede de reunião da câmara e sessão da assembleia municipal, os interesses das populações que neles votaram.
Mas como se não bastasse a mentira que fazem quando apresentam e aprovam o GOP, de imediato continuam a saga da batota, e eis que retiram verbas de obras que nunca quiseram fazer.

Obs: -os valores foram obtidos por imputação direta das obras à freguesia respetiva;
- € 375.701 não foram afetados a qualquer freguesia por constituirem encargos comuns (podiam ser adicionados na proporção direta dos valores totais por freguesia);
- O investimento por municipe foi obtido pela divisão do Total de Investiment por freguesia/Nº de Habitantes.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Assembleia, mentiras e festas

Reuniu-se no dia 30 de Abril 2011 em sessão extraordinária a assembleia de freguesia para debater e votar, entre outros, os documentos de prestação de contas referentes ao ano de 2010.
A sessão que devia ser ordinária, continua a ser extraordinária desde a realização de uma sessão extraordinária em 2010, o que mostra o desleixo do “copy e paste”, desprezando a legalidade que deve existir nestes atos, de quem os pratica e de quem os consente.

Feita a leitura da ata que não retrata fielmente o que se passou na sessão anterior, de tal forma que a própria oposição teve duvidas quanto ao sentido de voto que expressaram, mas logo a mesa se dispôs a alterar a situação perguntando à oposição como é que pretendiam, para esta acabar por desvalorizar e a deixar tudo na mesma. Situação estranha a oposição não saber como votou.

No período antes da ordem do dia, o presidente da assembleia deu a voz ao CIM que elogiou todos os trabalhos efectuados pela junta ou pela câmara, como foi o caso do arranque de 2 árvores no passeio junto à capela, tinham ficado apreensivos quanto ao resultado e porque a discussão tinha tido a participação ativa do público, mas que estava tudo muito bem. Agradeceram mais uma vez as lombas colocadas nas estradas e que deviam ser colocadas mais, mas o presidente da junta disse que estavam mal e que podia pegar numa máquina e arrancá-las se a câmara não as reparasse.

Sobre a rua do farol ou melhor, uma perpendicular à mesma em terra batida com 2,5 m de largura, disse que já contatou os proprietários e eles cediam o terreno para alargamento em troca da câmara proceder ao loteamento dos terrenos.
O presidente da junta disse que nada lhe disseram e que com essas condições não, estava mandatado pela câmara, mas assim não. Continuou a defender que a câmara não tem dinheiro, que isto está muito mau e que vai ter que tomar medidas(??).

O CIM apontou também os problemas com os esgotos em Canas, com varias situações a desaguarem a céu aberto, a que o presidente disse que a câmara não vai mexer em esgotos, que fez a Etar(1) da Urgeiriça , a que o elemento do CIM disse que foi a EDM (empresa que estava a fazer a requalificação ambiental), o presidente voltou a dizer que foi a câmara.

Falou-se ainda neste tempo, no ponto da situação da casa da cultura, com o presidente a dizer que já se avançou e que já há projeto(2) e negócio feito na câmara e que talvez terça-feira sejam assinados os papeis na câmara, ou esta terça ou talvez para a outra, não sabe.

O CIM pediu que a junta ajudasse na festa da Póvoa e o presidente disse que festas só as de Canas em Junho e a feira medieval, que a junta ajuda mas que com dinheiro não, as pessoas da Póvoa que trabalhem, porque a junta já fez muito e só teve lá 28 votos. Sobre a questão da variante de Vale de Madeiros colocada pelo CIM, o presidente da junta disse que Vale de Madeiros optou por um campo de futebol e a câmara não tem dinheiro não sendo para fazer.
Ponto “alto” e que deu origem a votação foi o envio por correio electrónico dos documentos de prestação de contas, momentos de concórdia com uma votação por unanimidade, de um ponto que não fazia parte da ordem de trabalhos.

Passando aos pontos da ordem de trabalhos:

Os documentos da prestação de contas foram aprovados por maioria com a abstenção do CIM e do PS, sem que tenha havido qualquer discussão.
Surgiu depois a aprovação do inventário provisório da Freguesia que mereceu grande admiração e curiosidade pela quantidade de imóveis listados.

Não menos curioso foi a intervenção de um membro do CIM – Mafalda que questionou, se o presidente sabia que por proposta de Adelino Amaral (vereador da câmara) tinha sido retirada do GOP da câmara, a verba de € 250.000(3) destinada ao alcatroamento da Rua Fonte da Cruz, o presidente disse que nada sabia mas quando fosse preciso voltava-se a pôr o dinheiro.

Falou-se nos limites(4) com a Lapa do Lobo, em questão estava a construção de parque de merendas em espaço que se julga de Canas, o presidente disse que os limites estão bem e que a culpa foi de quem à altura os negociou.

O último ponto, Actividade da Junta de Freguesia não teve qualquer desenvolvimento, pois trata-se de um relatório escrito sobre a actividade e situação financeira da junta, que o presidente se recusa a cumprir e combinou com a oposição a dar-lhe uma relação de casos diários que as pessoas apresentam na junta à funcionária, uma recusa que nem a lei o demove e a oposição aceita.

Houve duas intervenções no período destinado ao público, merecendo uma delas a interrupção do presidente da junta que advertiu a pessoa por referir que ele (o presidente da junta) disse várias vezes que a câmara não tinha dinheiro, mas que esteve na sessão da assembleia da câmara ontem dia 29 e nada foi dito.

Não houve qualquer proposta apresentada quer pelo CIM, quer pelo grupo no poder, quer pelo PS.

Nota-Mais uma vez o presidente da assembleia deu inicio aos trabalhos depois de chegar o último elemento afeto ao mrccs, eram 21h 25m, sessão que estava marcada para as 21 horas.

Alguns esclarecimentos:
(1) esta ETAR foi totalmente suportada pela EDM, embora a câmara tenha procedido à sua construção cerca de 2 anos, após a disponibilização do dinheiro pela EDM.
(2) não é verdade que haja projecto, até porque a câmara transferiu o dinheiro destinado ao encargo para outra obra.
(3) As modificações ao GOP e Orçamento são da exclusiva competência da câmara, ou seja de quem gere financeiramente, e quem o faz é a maioria que governa a câmara, portanto, quem procedeu à alteração foi a Presidente da Câmara (com competência delegada desta) que dá conhecimento à câmara; estranho ou mesmo impossível que tenha sido o vereador da oposição sequer a propôr.
(4) Perfeitamente lamentável que se ponha em causa os limites com a Lapa mas não se questione os limites com Nelas que usurpou espaço de forma a integrar a zona industrial onde está a borgstena e o ecocentro. Esta alteração teve o acordo de alguém de Canas com responsabilidade na junta, QUEM ASSINOU E CONCORDOU?