quarta-feira, 28 de abril de 2010

Caos regimental na Assembleia de Freguesia

Realizou-se no passado dia 23 de Abril 2010, a sessão da assembleia de freguesia para tratar de assuntos de acordo com a ordem de trabalhos publicada em Edital.
Aberta a sessão foi lida a acta da sessão anterior que mereceu reparos dos elementos da lista CIM, por não reproduzir em algumas questões o que se passou, houve mesmo alteração do sentido de voto na aprovação do orçamento para 2010. O Presidente da junta à revelia da mesa e do regimento reagiu, fazendo sentir que tinha muita experiência, ele e quem fez a acta, de nada valendo o desmentido do CIM que perante a alteração desmedida do presidente da Junta deixou de dar importância ao caso, mas o presidente da Junta teimava que aquilo não ficava assim e ameaçou ir embora.
De notar um pormenor na acta, em que o presidente da Junta desistiu a pedido do CIM de pôr um processo em tribunal aos seus ex-colegas de Junta, por danos morais e psicológicos criados pelos seus anteriores colegas de junta(???)
Os documentos de prestação de contas, ponto obrigatório da ordem de trabalhos, não teve qualquer discussão ou apreciação, o presidente da junta, mais uma vez, interveio e disse que as contas era com a funcionária (não faz parte da assembleia), Todos os membros ficaram “congelados” e não fizeram qualquer observação, pergunta ou esclarecimento sobre como e onde foi gasto o dinheiro que a Freguesia gastou (Inacreditável). Ilegalmente, já que a conta tem que ser apreciada, o presidente da assembleia (mais uma vez perdido) pôs os documentos à votação, que foi aprovado pela maioria do MRCCS sem qualquer análise e a abstenção do CIM que também não pôde colocar qualquer questão sobre este ponto.
Continuados os trabalhos no período antes da ordem do dia, os elementos da lista CIM, puseram questões sobre Zona industrial da ribeirinha com a recente ida da beiracer para Nelas, onde ficou provado a culpabilidade da Junta por inépcia e desinteresse no desenvolvimento industrial de Canas, aliás o presidente da Junta fez sentir que canas está já muito longe de Nelas; foram efectuadas perguntas sobre os recursos humanos da Junta, quantos e em que regime, a situação do IC37, do IC12, da NetJunta, do site da Junta, de obras na Póvoa e em Vale de Madeiros; questão de canas não ter representante na associação Dâo-Lafões, do Centro Escolar de Canas.
As respostas do presidente da Junta foram imprecisas e injustificadas, mostrando-se agressivo, ao mesmo tempo que dizia compreender a vontade de intervenção, mas que eram muito novos e não era assim, começando a divagar e a desviar o assunto, sem que o presidente da Assembleia fosse capaz de pôr ordem na sessão, de tal forma mau, que não advertiu o público afecto ao presidente da Junta que estava constantemente a perturbar, fazendo mesmo ouvidos moucos ao protesto da lista CIM que sempre que falava era contemplada com esse ruído do público.
Dos elementos da maioria, não surgiu qualquer proposta, praticamente não se deu por eles, apenas pelo presidente da junta que não é membro da assembleia.
Outra das propostas que gerou polémica foi a proposta de atribuição do nome do Dr.Edgar a uma rua, como forma de homenagear uma das figuras desta terra de incontestável importância, que voltou a fazer estalar o verniz ao presidente da Junta, considerando que cabia a ele propor e prestar essa homenagem, porque ele é que era o MRCCS, e apelou a que os outros membros votassem contra e que deviam retirar a proposta, porque ele queria fazer um busto. Os elementos afectos ao CIM estavam de tal forma estupefactos com o comportamento consentido do presidente da junta que se mostraram dispostos a retirar a proposta, desde que se encontrasse uma solução conjunta para a homenagem, mas o presidente da junta continuava irredutível. È evidente que o presidente da assembleia devia dispensar a palavra do presidente da junta sobre esta questão e deixar funcionar a assembleia.
A última proposta foi a constituição de uma comissão para tratar de assuntos do Ambiente que afectam a Freguesia;
Mais uma vez o presidente da Junta sem que lhe tenha sido dada a palavra disse que não havia comissão nenhuma e que elas serviam para não fazer nada, apelando a que votassem contra e dizendo que estava preocupado com a situação da câmara, dando a entender a irrelevância dos assuntos tratados relativamente.
Posta à votação, mas sempre com o presidente da junta a falar, a proposta foi reprovada pela maioria, que se comportou como uma verdadeira maioria silenciosa, só se deu conta dela pelo levantamento do braço.
Desta assembleia foi notória: a falta de capacidade do presidente em conduzir a sessão usando o regimento.
A intervenção do presidente da junta a todo o momento, perturbando o funcionamento e evitando que a ordem de trabalhos fosse naturalmente executada.
Uma surpresa positiva demonstrada pelos elementos afectos à lista CIM, pela apresentação e discussão de propostas, respeitando o regular funcionamento de uma sessão da assembleia.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Assembleia de Freguesia

Vai realizar-se no próximo dia 23 de Abril, pelas 21 horas uma sessão da Assembleia de Freguesia. Lembra-se que as sessões deste órgão são públicas, o que significa (para os menos informados) que todos podem assistir e mesmo participar, uma vez que há um período de intervenção do público. O assunto mais relevante é a apreciação e votação do relatório e prestação de contas de 2009, onde se podem ver as opções que a Junta tomou e onde gastou os recursos que teve disponíveis em 2009.

(edital colocado em 19-04-2010)

sábado, 17 de abril de 2010

O (DES)embelezamento dos canteiros de Canas




O embelezamento da nossa Terra deve merecer-nos especial atenção e cuidado, na sua execução.
È certo que os recursos à disposição da Junta escasseiam, mas convenhamos, que usados “com gosto” e a sua aplicação resultante de uma participação mais alargada, não dava origem ao “empedramento” de vários espaços públicos, que uma vez dotados de água, conjugado com a sua reduzida dimensão, mereciam ter uma vegetação natural.
Fica-se bastante desiludido com a substituição de relva e flores por pedras (que podiam ser decorativas) como: simples gravilha separada por alguns cubos grosseiros, dando um ambiente pesado.
Espera-se que a gravilha que a Junta tem armazenada ao lado do edifico, não se destine ao total “empedramento” dos jardins da Vila.

Nota: até os pequenos espaços em frente ao edificio da Junta foram empedrados.