terça-feira, 16 de março de 2010

Canas de Senhorim deve ser Municipio


O movimento pelo Municipalismo está vivo e é entendido cada vez mais como o motor do desenvolvimento, com maior incidência para as terras do interior do País.
Os factores apontados por Loriga podem ter acolhimento em muitas localidades do país, mas nem todas perseguem ou esgotaram outras vias de combater a regressão continua da qualidade de vida e condições de progresso como o caso de CANAS de SENHORIM, que depois de ser votado por uma maioria na Assembleia da Republica em 1 de Julho de 2003, foi abruptamente vetada pelo Sr. Presidente da Republica que tinha promulgado outras localidades em processos idênticos – Vizela e Trofa.


A ligação de um grupo que lidera a Junta à Câmara de Nelas, relegou Canas para o lugar e tratamento que sempre deu a esta Terra: não construção de qualquer obra estruturante e eliminação a curto prazo das estruturas existentes através do deficiente funcionamento.

quinta-feira, 11 de março de 2010

MRCCS – CONCELHO E REGIONALIZAÇÃO


05 Março 2010 - extracto do Correio da Manhã

Visita: Presidente da República deixa hoje a Catalunha e chega a Andorra

Cavaco “contra” a regionalização
Tem chamada à primeira página a entrevista com Cavaco Silva que o principal diário catalão publicou ontem, primeiro dia da visita do Presidente da República à Catalunha. Além de afirmar que "Portugal não é a Grécia, não é periférico de Espanha, é um País forte", Cavaco Silva diz que as regiões em Portugal foram chumbadas em referendo, "o povo não as deseja". …



MRCCS – CONCELHO E REGIONALIZAÇÃO

O caminho seguido pelos actuais utilizadores do MRCCS, que se consubstanciou na prossecução do objectivo de vencer as eleições autárquicas de 2009 em aliança com a coligação “todos juntos pelo concelho de nelas” PPD/PSD / CDS-PP, produziu um hiato na luta e desferiu um rude golpe no coração do Movimento no sentido da destruição do objectivo nuclear da restauração do Concelho.

A suposta modificação de estratégia necessária à justificação deste comportamento contra-natura – a referida candidatura com a Câmara de Nelas, tinha duas vertentes:

1ª- Não havia qualquer hipótese de reivindicar a restauração do Concelho
2ª- A Regionalização ia voltar pela mão do PS e Canas seria automaticamente transformada em concelho

A divulgação caustica destas ideias virtuais, efectuadas com o recurso à palavra boca a boca, porta a porta, repetida junto de uma faixa menos informada e por isso mais permeável da população, associada à obtenção de empregos para si ou para os filhos na Câmara Municipal de Nelas e à distribuição sistemática e orientada de materiais de construção (blocos, manilhas, portões), ou construções seleccionadas, a pavimentação de passeios e o alcatroamento de ruas mesmo sem saneamento básico, conseguiu induzir nas pessoas um sentimento de que “mais valia um pássaro na mão…” e abdicarem do principio que as orientava mais profundamente nos últimos dez anos – CONSEGUIR QUE CANAS FOSSE CONCELHO.

Esquecidas das lutas mais acentuadas destes 10 anos, foram levadas a renunciar ao grande propósito e forçadas a banir as palavras Concelho de Canas, numa acção de rua semelhante à” inquisição”, destinada a não deixar espaço aos que não se convertiam no apoio à Câmara de Nelas.

A ruptura do MRCCS estava consumada com o abandono e afastamento dos últimos resistentes ainda em luta, ficando, ironia das ironias apenas o Elo de ligação com Nelas, o antigo porta-voz do MRCCS na luta e alguns seguidores, que por motivos de interesse próprio “assentaram” num silêncio comprometedor e envergonhadamente colaboracionista.

Hoje a Junta (servindo-se do nome do MRCCS), é o parceiro privilegiado da Câmara Municipal e o Presidente da Junta, determina a politica desta em Canas de Senhorim, “eliminando” qualquer tentativa de levantamento pelo desenvolvimento, não investindo e reprovando a instalação de qualquer empresa na Z.I. da Ribeirinha, não construção de rotundas regularizadoras do tráfego na EN 234, esquecendo a expansão urbanística e malha viária interna entre a Rotunda da Boiça e a Rotunda do Bombeiro (ainda não construída), bem como, a variante de Vale de Madeiros, deslocando o nó da IC37 (estrada Viseu-Seia) prevista junto à Nelcivil no limite da Freguesia de Canas (estrada Nelas-Canas), para montante do campo de Futebol do Nelas, lado de Mangualde, privilegiando o acesso ao seu Parque Industrial e desferindo mais um golpe no isolamento da Z.I. da Ribeirinha, desistindo do nó da IC12 em Canas que passará para a vizinha freguesia da Lapa do Lobo,
O centro Escolar de Canas não tem qualquer hipótese de construção e está votado ao esquecimento por falta de dotação e candidatura,
A casa da Cultura vai pelo mesmo caminho, depois de uma trapalhada feita com um esboço pré-eleitoral, colocado num terreno de duvidosa capacidade à revelia dos Canenses, constituindo hoje uma dor de cabeça para quem a anunciou, mas que o tempo fará esquecer até às próximas eleições.

Concluindo:
1º - Existe actualmente uma maioria confortável na Assembleia da República, que incluiu o PSD (maior partido que apoiou Canas), o PCP, o CDS, o BE

2º - O Presidente da República lembrou expressamente a vontade expressa em referendo sobre a regionalização = NÃO

Porque está Canas calada, ou por outro lado, porque não é metido o projecto de Canas a Concelho na Assembleia da República?

segunda-feira, 1 de março de 2010

BRINCAR COM A ARGILA? (Av. dos Bombeiros)

Por força do grande aparato com a inauguração do Parque Lúdico dos Valinhos, com uma vedação perigosa, para a natureza que querem dar ao espaço(a propria EDM depois de alertada, colocou lá uma placa de proibição de entrada), onde juntaram uma homenagem aos Mineiros, isto tudo no âmbito da requalificação ambiental de zonas uraniferas, impõe-se mais uma vez, chamar a atenção para a Av. dos Bombeiros Voluntários, situada em plena zona habitacional de Canas.

respeitem-se as advertências da entidade responsável


Considerada por um estudo da Universidade de Coimbra (encomendado pela EDM) cujos resultados saíram em 24 de Fevereiro de 2006, antes de pedido o mesmo em sessão pública de 2 de Março de 2006, como não perigosa para a saúde publica, muito embora, reconheçam que são resíduos radioactivos retirados da sua localização geológica original (eram a escombreira do poço 2).

Alguma tinta já correu sobre a matéria, o que levou um dos responsáveis pela contaminação – CM Nelas, a colocar ARGILA nas bermas da via, em metade da sua extensão, outra parte a Câmara cobriu com Pavé (pequenos blocos de cimento) e espalhou terras contaminadas que sobraram dos alicerces dos muros, pelos quintais confinantes.




















A acção (colocar argila), só é valida, por assim reconhecerem a contaminação, porque na prática e efectivamente, não é assim que se resolve o problema, era bom que a EDM (co-responsável em nome da ENU que autorizou a utilização do aterro) fizesse funcionar o seu saber e fosse à gravação da sessão de 2 de Março de 2006, onde se comprometeu a intervir na Av. dos Bombeiros.

Nesta via urbana vivem pessoas senhores responsáveis, que V. Exas., consideram não ter direito a ter um ambiente, igual ao que tinham antes do aterro e amigável para a sua saúde.

Nota-avalie-se também a incidência de casos médicos nesta via.