quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

MULTICASA

painel colocado em Setembro 2009, antes eleições autárquicas 2009

Novo lugar para construir a Casa da Cultura



Em Setembro de 2009 no auge da campanha eleitoral, o então e actual apoiante da câmara municipal de nelas presidente da junta ex- defensor de Canas a concelho, dizia a 1,5 metros de altura em cima de um palco com um micro na mão e um papel na outra :“ já temos o projecto da casa da cultura, a culpa do atraso também é nossa, desculpe lá senhor arquitecto andava-mos sempre com alterações, agora chega, fica assim.” recebeu um coro de palmas estrondoso, era a confirmação do Painel que dias antes tinham colocado num terreno em frente à Junta de freguesia, terreno que o GDR –Desportivo tinha enfim cedido e sem o qual não tinha sido possível avançar por falta de terreno. Nada se construiu porque tudo não passou de cenas eleitorais de mentira e apelo ao voto. Passado mais de um ano substituiu-se a mentira por uma nova expectativa, a casa do Frazão, uma alternativa há muito abandonada pela construção de habitação na área junto à escola c+s.
Esta eventual construção que nos parece exígua e retentora da diversificação e expansão de edifícios públicos nas vertentes específicas a que se destinam, mostram a pequenez a que estamos reduzidos na influência autárquica no concelho a que ainda pertencemos.
Ao que parece pretende o negociador presidente da junta, reunir naquele local várias entidades, serviços e actividades, num movimento que vai retirar esses serviços de zonas e edifícios dispersos pela vila.
Temos hoje no GOP da câmara uma verba para a compra e outra para a elaboração do projecto, com previsão de execução no ano de 2011. A vingar esta opção não sabemos se, ou quando vai ser construída, talvez finais de 2013.

sábado, 18 de dezembro de 2010

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Presidente da Junta recupera e dirige a Assembleia Freguesia


Teve lugar no dia 11/12/2010,mais uma sessão ordinária da assembleia de freguesia, convocada ao abrigo das normas para uma sessão extraordinária. Iniciou-se pelas 21,20 h após a chegada, como já vem sendo hábito, do penúltimo elemento da maioria, sendo incerta a vinda do último e não correndo o risco de iniciar a sessão com 3 membros do mrccs, enquanto a oposição tinha 4.

No período antes da ordem do dia, os elementos do CIM agradeceram a maneira, diga-se que prestimosa, que a mesa usou na resposta aos pedidos que tinha feito e à junta o convite para a ceia de natal.
Sugeriram á junta que na substituição de meios fios que vão fazer na rua do comércio, arrancassem a árvore que está no passeio junto á capela e a colocassem no adro da capela, devolvendo o passeio aos peões. O presidente da junta não gostou da iniciativa(quase estalou o verniz), disse que não era apologista de arrancar árvores e no seu melhor propôs que se votasse a questão, ainda com o Presidente da Assembleia confuso, interveio e mandou o público pronunciar-se (???? Sobre um assunto da ordem de trabalhos). A partir daqui acabou o que parecia ser uma sessão da assembleia, com o Presidente da Junta a dirigir completamente a reunião e a dissertar num discurso redondo sobre as obras que se iam fazer ainda que a câmara tivesse colocado no Plano de Investimentos o valor de € 1. Enquanto iam permitindo a intervenção do público entretidos a discutir a árvore no passeio da capela, mostrava um papel ao presidente da assembleia e riam-se, papel que agora se sabe, continha e criticava os valores que a câmara pôs no GOP para as obras de Canas assinado pelo mrccs. (?)

Tempo para falar na situação da falta de médicos no posto de saúde em Canas, que após a reestruturação, resultou uma incapacidade do mesmo garantir o socorro que as pessoas necessitam, uma confusão em que os doentes são mandados para Tondela, numa estrutura sem equipamento; sobre a matéria disse que está a acompanhar e já foi a reuniões, ele e o Presidente da Assembleia.(Mais intervenção do público)
E lá continuou a dizer que a Misericórdia de Canas fica com os antigos escritórios da ENU Urgeiriça , que ele estava sempre em contacto com a EDM, dando a perceber que foi ele o autor daquele presente, escritórios que iam servir para instalar uma valência na área da pequena deficiência. Um dos membros do CIM interrompeu para corrigir e dizer que o assunto da misericórdia está apenas em análise, segundo informação que tinha obtido no director da segurança social Dr. João Cruz. da Seg. Social de Viseu.

A verdadeira questão sobre Canas, foi colocada pelo membro do Ps, à pergunta se o Presidente da Junta contribui ou participou na elaboração do GOP , disse que não, mas depois disse que as obras dotadas com 1 euro se iam fazer, 1 euro não queria dizer nada, no entanto revelou que estava dinheiro €175.000 para a casa da cultura e se lá estava era porque queriam fazer, acabou dizendo em jeito de reprimenda, que aquilo não quer dizer nada e as coisas não são assim como ela pensa e ainda antes de continuar os trabalhos distribuiu pelo publico o projecto da casa da cultura, que veio a verificar-se tratar-se de um esboço com uma rua, estacionamentos e loteamento que a câmara tem que fazer ao proprietário.

Por parte do CIM, a maior força da oposição, não houve qualquer proposta ou perguntas objectivas sobre Canas, agradeceram a entrega de alguns documentos que andavam a pedir desde a 2ª sessão.
Chamou a atenção ao CIM para que as próximas sessões sejam cordatas, que o ano que passou podia ter corrido de forma diferente

Sobre a aprovação do GOP e do Orçamento, um elemento do CiM questionou o valor de algumas rubricas, questões que teve o cuidado de complementar que até podiam estar correctas, ou seja: não foram perguntas
No período destinado ao público, um elemento do público pediu a palavra para justificar a outro que se tinha oposto à retirada da àrvore, e dizer que era a árvore do passeio não do adro da capela, mesmo assim “não estou de acordo, a árvore é precisa” estou a citar.
Uma sessão em que não surgiu uma proposta sobre Canas, com relevo negativo para os membros da maioria mrccs que MANTÊM O PLENO de NÃO INTERVENÇÃO E AUSÊNCIA DE PROPOSTAS.
De assinalar que o presidente da junta Não abandonou desta vez a reunião e a concórdia que houve, na condução e intervenção na sessão em 80% do tempo.

domingo, 12 de dezembro de 2010

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

AF- opinião diferente, "abandono"



Vai realizar-se a sessão da Assembleia de Freguesia, um dos pontos da ordem de trabalhos é a aprovação do GOP e Orçamento. Vale a pena ver a reacção da Junta e da Assembleia, à falta sistemática de resposta a pedidos de esclarecimento da oposição e de documentos, inclusive as actas do órgão, que têm sido protegidas, escondidas dos próprios membros da assembleia.

Curioso também assistir à ameaça e mesmo abandono da sessão pelo presidente da junta, sempre que algum dos membros contesta a sua opinião.

domingo, 28 de novembro de 2010

Canas quer alguma obra para 2011?

Está a decorrer a preparação e elaboração dos principais instrumentos de gestão do município.
Tempo para perguntar á Junta de Freguesia quais as prioridades que indicou ao executivo da câmara para realizar na freguesia de Canas em 2011
e neste contexto, resumidamente saber quanto para:



GOP e Orçamento de Nelas para 2011



Vamos ter informação sobre qual o comportamento da Junta na defesa do desenvolvimento de Canas e qual a resposta efectiva (dotação de verbas €€€€€) da câmara que apoiam?


Ou melhor, vai a câmara dar atenção a Canas e executar obras em Canas?


É importante, se por acaso inscreverem um valor razoável para realizarem a obra (diferente de € 5), que digam se o valor está DEFINIDO, ou se por outro lado, É A DEFINIR.


Também muito importante é conhecer o sentido de voto na aprovação dos documentos em sede de reunião de câmara?

Como irá votar o executivo da câmara, nas obras para a terra que lhe deu uma maioria absoluta?

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Presidente da Junta “puxão de orelhas” ao Presidente da Assembleia

Segundo o blog do CIM resposta

O Presidente da Junta em resposta ao Presidente da Assembleia para que desse cumprimento à elaboração do relatório de actividade periódica da junta, que deve apresentar na forma escrita em cada sessão da assembleia, considerou o acto como um diferendo e chamando a atenção que “ …segundo previamente combinado com V Exa. deviam ser entregues em sede própria…”, a assembleia não deve funcionar cumprindo a lei “…cegamente…”.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Estamos a consumir água própria ou imprópria?

Fomos confrontados com notícias contraditórias de resultados diferentes às análises das aguas da rede pública do concelho de nelas.
Duas entidades, a autoridade sanitária do concelho dava a água como imprópria em Canas e Nelas no período de 9 a 13 de Agosto de 2010 enquanto as análises feitas pela CESAB- davam a água como própria para consumo.
Devemos acreditar em qual das análises?
Será que se pode lançar a suspeita e descrédito nos resultados das análises?
A entidade responsável pelo abastecimento público - Câmara de Nelas, defende o resultado que considera a água própria para consumo e dá explicações baralhadas do que pode ter estado na origem do resultado que deu a água imprópria, como introdução na rede de agua de poços, ao mesmo tempo que se insurge em reunião de câmara, contra a publicitação dos resultados, que considera alarmistas.
Então a água que circulou e foi consumida estava ou não imprópria?
Esconder, a simples sugestão da omissão, é condenável e é um atentado á saúde pública. Quem pode acreditar numa autarquia que diz que talvez a introdução de agua de poços possa ter provocado um resultado de água imprópria?
Quem não se recorda que a autarquia de Nelas à revelia da autoridade sanitária, introduziu água da então barragem dos Valinhos (hoje praia fluvial) recentemente descontaminada, na rede pública de abastecimento num passado recente (1994)?





quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Gaste água pela sua carteira





Quando, em geral, se apela à redução de um bem muito importante – ÁGUA, à racionalização e até evitar o seu consumo caso não haja necessidade, a Câmara de Nelas, anda, durante este ano de 2010 a incentivar os munícipes a GASTAREM água, mesmo que não precisem.

Mas como?
Os consumidores que não consumam água, pelos mais variados motivos, um deles é possuir um poço ou furo, é-lhes aplicada uma taxa fixa de saneamento € 2.63;
Quem consumir um (1) m3 paga de taxa de saneamento € 0.35
Resumindo: consumir um metro, custa 0,44 + a taxa de saneamento 0.35 = 0,79 o que se reflecte numa poupança de € 1,84 por mês.

Interessante é presenciar a admiração de membros da assembleia municipal, que dizem desconhecer; pois pois , aprovaram a tabela de taxas sem saberem o que estavam a fazer e sem analisarem o documento.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

SITE DA JUNTA-CANAS para Nelas

Vários foram os apelos, a que veio juntar-se a disposição legal de as autarquias locais, terem os seus documentos financeiros – orçamento e prestação de contas e outros: regulamentos, editais, taxas, actas, publicados em site do próprio organismo.

A própria Junta de Freguesia em sessões da Assembleia de Freguesia dava como actividade da Junta, o desenvolvimento deste objectivo e a utilização pelos habitantes de um acesso wireless á internet. Hoje, o acesso wireless é restritivo e sem expressão e a página da Freguesia é completamente inútil no principal objectivo a que se propunha, de informação e documentação dos habitantes.
Funcionam apenas links externos, com a câmara de nelas á cabeça. Melhor que palavras e imagens, (I)NAVEGUEM em http://jf-canasdesenhorim.pt/

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Pavilhão EMPRESTADO


Foi amplamente divulgada a construção da nova sede “do” Rossio, efectuada para aproveitamento eleitoral, que se entende como normal e com jantar de inauguração em que os convivas pagaram previamente o jantar, (mas que por motivos não apurados teve que ser a junta a pagar), a que se seguiu um comício de vivas à câmara, estávamos em Setembro/2009.
A alegria era total e teve um pedido de perdão implícito, pelos carnavais em que se criticou e ridicularizou a câmara.

ACONTECE que a câmara apenas empresta o pavilhão ao Rossio, é um EDIFÍCIO que faz parte do imobilizado da Câmara e que, a qualquer momento, podem ser mudadas as fechaduras se a câmara, por ex: não concordar com os órgãos sociais que estiverem à frente dos destinos da associação.
Pode até servir de garantia a um empréstimo.

"2009 400429 Edifício Ass. Rossio, em Canas de Senhorim Edifícios 122.835,18 € 122.323,37 € "

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA –“levantamento de rancho”

Realizou-se a sessão da assembleia de freguesia em 30 de Setembro de 2010, marcada para as 21 horas, teve inicio 25 minutos depois logo que chegou o último elemento da assembleia da lista do mrccs.
Aberta a sessão e no período antes da ordem do dia, a oposição CIM pediu a palavra para dirigir à mesa um conjunto de questões que recorrentemente ficam sem resposta, reduzindo estas a escrito e que se prendem com o quadro de pessoal, com o inventário da freguesia, com cópias das actas das sessões realizadas e o “proclamado” levantamento da ZI da Ribeirinha; solicitou ainda informação sobre o valor gasto com as festas realizadas pela freguesia –Canas em movimento_Junho 2010, homenagem ao Dr Edgar, feira medieval, Barracão/cobertura para arrumações.
Apresentadas as questões, os elementos afectos ao mrccs voltaram a não colocar qualquer assunto (como é habito), o presidente da assembleia entendeu dar a palavra ao presidente da junta. Este começou por dizer que não sabia se devia responder, porque as questões foram colocadas à mesa e não a ele, mas lá decidiu dar não respostas e elevar o tom de voz, considerando que havia assuntos mais importantes, não foi capaz de elencar um único valor dos gastos que lhe foi pedida informação, nem garantir a disponibilização dos dados pedidos por escrito. Passou de seguida a comunicar a preocupação com a taxa de ocupação do cemitério, não imaginava que o ultimo aumento se esgotasse tão rapidamente (aquele que teve o episódio do caixão com uma coroa de toijos à porta da câmara) e um assunto relativo à dependência administrativa/funcional de alunos de Carvalhal para o agrupamento de Canas, para na sequência de proposta e sua discussão retirar a mesma, com a oposição disposta a apresentar uma proposta igual e a votá-la. O presidente da assembleia olhou e recusou a eventual proposta do cim e sugeriu passar ao ponto seguinte, actividade da Junta de Freguesia, foi aqui que o presidente da Junta disse que não respondia a nada e abandonou inesperadamente a reunião, visivelmente irritado e perturbado, deixando o presidente da assembleia a apelar ao seu regresso.
Houve ainda a intervenção do público, intervenções que o secretário da mesa entende não deverem constar em acta.

domingo, 12 de setembro de 2010

As obras polémicas! De onde veio o dinheiro?

No verão de 2009 surgiram em Canas a execução de 4 obras da autoria da Junta de Freguesia.
As obras: Pavimentação de ruas e passeios no Bairro Dr. Tiago Marques; Repavimentação da Rua da Estrada (junto ao quartel dos Bombeiros), Pavimentação de passeios na Rua Tiago Marques e o ajardinamento da rotunda da Boiça, surpreenderam a população.


Enquanto uns se interrogavam de onde veio o dinheiro, outros desencadeavam uma luta feroz de reprovação das obras, pese embora, as mesmas serem de inegável necessidade como o caso do Bairro Dr. Tiago Marques com ruas em terra batida há cerca de trinta anos.
Soube-se então que as obras, embora da autoria e financiamento integral da Junta de Freguesia, não reuniam a vontade do presidente da junta e tinham sido deliberadas por maioria de votos pelos seus colegas de executivo, conforme placas colocadas nos lugares das obras.
Então, placas desapareceram e foi desencadeado um movimento contra as obras, mas principalmente contra os seus autores, dizendo-se que queriam poleiro, sem contudo haver qualquer candidatura.

Perguntas curiosas: Onde arranjaram o dinheiro? Será que este ano a Junta vai fazer?

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

“CONFRARIA” dos Portões


Antes das eleições de 13 Outubro de 2009, foram massificadas construções de muros, que obrigaram à abertura de várias entradas, que naturalmente têm que ter o respectivo portão.
O nervosismo começa a assolar os interessados, até porque as condições foram-lhes oferecidas, pelo que terão que ser cumpridas. Sabe-se que está em curso um Movimento de Defesa dos Portões Oferecidos (MDPO),com o objectivo de solicitar o mediador sr. Presidente da Junta a influenciar a Câmara, porque foi ele que deu a cara. São cerca de duas dezenas de portões. Sabe-se que alguns já foram colocados.

domingo, 15 de agosto de 2010

Solução 2 para o IC 37

“O Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território (MAOT) emitiu declarações de impacte favoráveis condicionadas aos três Itinerários Complementares (IC) 6, 7 e 37, previstos para a zona da Serra da Estrela, informou esta quinta-feira fonte daquele gabinete, citada pela Lusa”.

Mais uma vez a força do Município se fez sentir, todas as iniciativas e argumentação pela solução 1 mostraram-se ineficazes e o desfecho não podia ser pior, para quem luta desinteressadamente pelo interesse público, consequentemente das populações. A Câmara de Nelas e os seus apoiantes brincaram às propostas, deixaram as forças vivas do concelho entreterem-se, até colaboraram naquilo que foi uma farsa:”proposta de uma solução inexistente” para implicitamente manterem o parecer que já tinham dado

Nota- DIA – Declaração de Impacte Ambiental
decidi ocultar o documento-quem o pretender, solicitar por mail a
canasoconcelho@gmail.com

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

APANHADO?! MRCCS


Apanhados?!! rebeldia? desalinhados?
e não é, que ainda alguém diz a verdade

sexta-feira, 30 de julho de 2010

2 de Agosto é Restauração do Concelho

2 de Agosto de 1982 a 2 de Agosto de 2010 e todos os 2 de Agosto seguintes, são o sinal, são a senha, são o toque a rebate, são a mobilização, são em resumo: a ignição de um querer na luta pela RESTAURAÇÃO DO CONCELHO.
não vão conseguir mudar o significado ou apagar esta placa
Canas, não se separa desta data que representa um marco permanente de luta e inconformismo pela situação de ainda não vermos restaurado o Concelho.

Foi um dia em que a paciência se esgotou e a reacção espontânea à injustiça se revelou na ocupação dos correios e do corte da via-férrea. Foram os verdadeiros Canenses capazes de através destas acções chamarem a atenção para os seus objectivos de restauração do Concelho, tantas e tamanhas eram as atitudes arbitrárias tomadas pela Câmara de Nelas e pela Administração Central do Estado.

Actualmente Canas vai relembrar este dia, prostrada pela actuação dos ex-activistas da restauração do Concelho, que contra o espírito e fins emanados do 2 de Agosto, fizeram uma aliança com o município de Nelas para, e no seu interesse, transformarem o 2 de Agosto em uma simples festa histórica, deixaram e proibiram de se falar em restauração do Concelho e defendem, ardilosamente a Câmara de Nelas.
Está provado que não há desenvolvimento sem Concelho-Municipio e quando se fala em concelho ou desenvolvimento, significa no caso de Canas, que quem nasce primeiro tem que ser o Concelho para haver desenvolvimento.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Cuidado! Av.Combatentes-Av.Perigosa

A nova avenida identificada pela Assembleia de Freguesia como de Av. dos Combatentes(?), corre o risco de ter que mudar o nome para Avenida Perigosa, tal é o perigo resultante da falta de gradeamento de protecção junto à passagem superior e 30 a 50 m de passeio no sentido da EN 234. Se o passeio tem uma ravina lateral acentuada e desprovida de protecção, junto à passagem superior dá acesso a uma queda para a via férrea de uns 4 metros, via electrificada. Caso para dizer: um mal nunca vem só, a juntar à contaminação da responsabilidade da Câmara, eis que surge a falta de protecção que pode ser fatal, também responsabilidade da Câmara e dos Canenses que o permitem.
Vá lá, ponham o gradeamento e defendam a segurança das pessoas, é mais uma obra e podem inaugurar.


Aproveita-se para chamar a atenção também à Câmara, para um troço de encaminhamento de aguas pluviais rebaixado e com um pedaço de grelha solta, existente à entrada do viaduto (rua Dr. Abílio Monteiro) do lado da berma no sentido Canas-Nelas, que poderá dar origem a acidentes e prejuízos materiais, por incúria continuada da Câmara Municipal, caso que tem + de 2 anos e que actualmente está sinalizado, não sei por quem.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

AINDA E SEMPRE A CONTAMINAÇÃO na AV.dos Bombeiros

Por mais que se chame a atenção pela contaminação da Av.Bombeiros, feita com aterro contaminado pela C.Municipal de Nelas e autorizado pela ENU, SIMULAM reparação dos danos espalhando argila (20 a 40 cm) na área de metade da extensão dos passeios.



Concluindo:
1. o facto de espalharem argila é reconhecimento da contaminação
2. tecnicamente estes trabalhos são inúteis e mostram a ausência de respeito pela saúde dos habitantes, praticadas pela Câmara e pela EDM- entidade responsável pela requalificação das áreas mineiras.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Câmara “metralha” parecer IC37

Traçado do IC37 – Solução 1 ou 2 = NÃO

Instada a pronunciar-se sobre a escolha da solução 1 ou da solução 2, relativa ao traçado da IC37, a Câmara que sempre defendeu a solução 2 e o antigo cenário B, optou por não escolher nenhuma das soluções para análise.

Alertada pelo movimento que se gerou a favor da solução 1, que englobava empresários e munícipes em geral, metida entre a espada e a parede, não podendo dar o “braço a torcer” e escolher a solução de maior consenso, reuniu o seu estado-maior (incluindo o seu aliado de Canas) e resolveram dar a volta construindo uma opção própria com "ziguezague" entre os dois nós da solução 1 – Caldas da Felgueira-Valinhos Nelas Poente e o Nó Nelas Nascente solução 2(conforme ilustra a figura).

Esta proposta, que naturalmente é inválida, ou seja não constava das soluções em análise apresentadas pela APA - Agência Portuguesa do Ambiente, traduz-se na prática por omissão premeditada, para futura consulta à Câmara, sem conhecimento público dos interessados (várias Freguesias).

Objectivamente a câmara pretende a solução 2, por permitir acesso directo ao parque industrial de Nelas e afastar de vez um acesso à Zona Industrial da Ribeirinha em Canas, indo ao encontro da vontade do seu aliado presidente da junta de Canas, na tarefa de eliminar esta zona industrial, em que a ultima acção foi enviar a Beiracer para Nelas.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Em tempos de crise -NOVA AVENIDA

Sessão da Assembleia de Freguesia, realizada em 25 de Junho de 2010.

A ordem de trabalhos não era atractiva, constava essencialmente da criação de uma avenida por redução da extensão de outra, ou seja criar a “designada Av. dos Combatentes” com inicio no monumento implantado na Av. dos Bombeiros Voluntários e fim na estrada nacional 234.
Suportada numa consulta à Direcção dos Bombeiros que “disseram que não lhes competia a eles pronunciarem-se”, o assunto posto à votação foi aprovado com os votos da maioria MRCCS (5) e os votos contra da oposição CIM (3) e PS (1), este assunto é uma mera proposta a apresentar à Câmara (matéria da sua competência). Às questões levantadas pela oposição CIM sobre vários temas, nomeadamente sobre um pedido do levantamento feito na zona industrial da ribeirinha (em tempos divulgado pelo presidente da Junta e mandado fazer a uma senhora que agora é secretária na câmara), o presidente da Junta disse que não havia levantamento e induziu a oposição a preocupar-se com a escola, concretamente com os mega--agrupamentos, isso sim, eram assuntos; estarem agora a fazer perguntas, quando ele estava bastante preocupado em “segurar” o agrupamento. A oposição disse que lhe competia acompanhar e questionar a actividade da autarquia e os assuntos de interesse para o desenvolvimento de Canas. O presidente da junta reforçou que não respondia às perguntas, que fossem perguntar à câmara; no meio disto tudo o presidente da assembleia não se dá por ele (tem medo de dizer algo que fira o presidente da junta).
Continua o público, “cirurgicamente” seleccionado a emitir opiniões sobre as matérias tratadas, quando se devia limitar a solicitar algum esclarecimento, ou apresentar questões sobre os temas tratados na sessão. Pronto, mas isto, é o comando indevido da sessão pelo presidente da junta, que objectivamente e com o auxilio do público hostil que convoca previamente, vai intimidando os restantes membros.
Questões como a Casa da Cultura, Zona Industrial da Ribeirinha e documentos pedidos não entregues, sobre o inventário da junta de freguesia, mapa de pessoal, cópias de actas e outras actividades da freguesia ficaram ostensivamente sem resposta, umas porque era a câmara a responder e outras porque estava preocupado com a escola.

De referir que as perguntas ao presidente da junta estão formalmente inquinadas, elas devem ser dirigidas à Mesa da Assembleia, que depois as encaminhará à junta ou a outros elementos da assembleia; isto constitui mais uma manobra anti-democrática do presidente da junta, que assim se substitui à Mesa e ao seu Presidente, que diga-se já sabe cantar a cantiga para as votações das propostas (quem vota contra; quem se abstem,..., embora olhe previamente para as ordens do presid.da junta).



quinta-feira, 1 de julho de 2010

1 de Julho de 2003-Criação do CONCELHO DE CANAS DE SENHORIM



Faz hoje 7 anos, 1 de Julho de 2003-1 de Julho de 2010, que a Assembleia da República votou favoravelmente a criação do Município de Canas de Senhorim, em seguida votava também a alteração à Lei-Quadro de criação de Municípios na qual tinha enquadramento Canas de Senhorim.
Era o culminar de uma luta demorada, pela autonomia e pelo desenvolvimento.
Canas de Senhorim tinha reunidas as condições de progresso, negadas constantemente pela sede do concelho de Nelas. Com toda a euforia, Canas, ainda em festejos, assiste incrédula ao veto da Lei-Quadro de Criação de Municípios, efectuada pelo então senhor Presidente da república Dr Jorge Sampaio no último dia do prazo- 31 de Julho de 2003, após pressão de alguns opinon markers como: Marcelo Rebelo de Sousa, Sousa Tavares, etc… com argumentos económico-financeiros, de mais despesa pública, mais cargos políticos, mais dificuldade para o País. O Presidente da República não resistiu, esqueceu-se mesmo, dos procedimentos que teve com Vizela e Trofa e entendeu ele, que os deputados estavam errados, tinha sido uma tarde menos boa (digo eu), contudo, ironia das ironias NENHUM concelho voltou a ser criado, o famigerado livro branco, deve estar a encadernar e o País entrou em recessão sem que tivesse sido, o factor criação de concelho, a causa da crise.
Certo certo, é que decepou as expectativas de um povo que se queria governar, que queria nortear o seu destino.

Extracto do Noticias da Trofa em 16 de Março de 2006
Jorge Sampaio:Um Presidente «sem brilho»
Publicado por Hermano Martins
“…De entre os vários diplomas que foram vetados politicamente pelo Presidente da Republica, esteve a lei-quadro dos novos municípios e que abria caminho à elevação de Fátima e Canas de Senhorim a Concelho, veto que valeu a Jorge Sampaio ter sido declarado «persona non grata» em Canas e que fez lembrar, àqueles que estiveram na primeira linha pela Criação do Concelho da Trofa, a intromissão perniciosa e quase fatal que Jorge Sampaio teve nesses tempos que ficarão para a nossa história colectiva”

Hoje, continua-se à procura de teses, de justificações, de demonstrações, de que há outras soluções para Canas, sem passar pela Restauração do Concelho,
Hoje, é dia de prestar homenagem à luta de restauração e aqueles que deram gratuita e sincera participação nesse objectivo, alguns já não estão entre nós.

domingo, 27 de junho de 2010

Câmara de Nelas cede tractor para fresar a Av. da Estação?

A Câmara tarda em ceder uma máquina para “fresar” os passeios de Canas. A Junta desculpa a Câmara, argumentando que esta, não tem só a freguesia de Canas. Está pedida a máquina, resta esperar que a autarquia “acorde” bem disposta e um dos seus vereadores “amigos" de Canas faça o favor de disponibilizar o tractor.

Iniciámos a reivindicar o Concelho e já vamos a pedir por favor o tractor com a frese.

Bem disse o Dr.Marques (vereador votado pela maioria dos Canenses) autor da tarja colocada na fonte luminosa de nelas “QUEREM UM CONSELHO, TENHAM JUÍZO”, que havíamos de pagar caro o atrevimento de restauração do Concelho de Canas.



quinta-feira, 24 de junho de 2010

av. dos Bombeiros reduzida a 700 m

"criação" de NOVA AVENIDA - a designar Av. dos Combatentes(?!)

Junta de Freguesia vai “encurtar” a Av. dos Bombeiros para dar o nome de Av. dos Combatentes a uma das partes e desta forma "criar" mais uma Avenida em Canas.
Para isso vai realizar uma Assembleia de Freguesia no dia 25 de Junho pelas 21 horas, onde o ponto da ordem de trabalhos, se apresenta como o mais importante da sessão.



segunda-feira, 14 de junho de 2010

Nelas e a Junta realizam …



As festas que motivaram 2 chumbos ao orçamento de 2009 da Junta de Freguesia



Estão anunciadas as festas de Junho a realizar como habitualmente no espaço das piscinas, Por informação obtida o valor inicial a pagar pela câmara ascende a € 24.000, inicial porque há a acrescentar as facturas que são enviadas após a festa, previamente (por telemóvel) combinadas e aceites. Há também a comparticipação da Junta no valor de € 3.000 (também inicial) cujo menor valor inscrito na rubrica em 2009 deu origem a 2 (duas) reprovações seguidas em Assembleia de Freguesia, reprovações votadas pela maioria política que suportava a Junta.
De facto a Câmara paga todos os encargos com as festas, OS VALORES indicados são altamente favoráveis à CMNelas, aliás, são mesmo objecto de incentivo, por concretizarem a sua política de NÃO INVESTIMENTO em Canas;
Entenda-se: que importância tem, a Câmara gastar € 24.000; 30.000 + 32.000 em festas anualmente para Canas, se com isso deixar de fazer uma obra de € 3.000.000, caso do centro escolar?

Sugestão: ao invés da entrada livre, porque não cobrar bilhete com a receita a reverter para os Bombeiros de Canas.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Traçado do IC37 – Solução 1 ou 2


A construção do IC37 constitui para Canas uma via de importância estrutural e estratégica, na ligação à capital do Distrito Viseu e no potencial desenvolvimento da ZI da Ribeirinha.
Como não foram analisados os mapas e a discussão em torno do traçado foi monopolizada pelo presidente da junta, era importante que alguém elucidasse sobre os acessos ao IC37 através do Nó Poente de Nelas, haverá alguma paralela à IC12 (estou a referir-me a quem acede a partir de Canas), já no caso do Nó das Caldas da Felgueira (no Folhadal), é claro o acesso através da actual estrada municipal para a Felgueira. Esta foi uma situação referida muito levemente pelo membro afecto ao Ps, mas à qual não foi dada qualquer atenção, pela forma anormal como decorrem estas sessões.
A assembleia extraordinária da assembleia de freguesia realizada em 16.05.2010 (domingo) revestia-se de grande importância na análise do estudo de impacte ambiental, discussão e apresentação de proposta de escolha de um dos dois cenários do estudo, solução 1 e solução 2.
Aberta a sessão fora do horário de convocatória (presumo que o presidente da assembleia julga estar a presidir a uma sessão de uma associação, em que os estatutos permitem que a mesma ocorra ½ hora ou 1 hora depois, com a presença de qualquer numero de associados), o presidente da assembleia (já nos habituou à sua “ignorância regimental”) deu a palavra ao presidente da Junta que jamais se calou e tinha ocupado a mesa da assembleia, numa total balbúrdia entre a mesa e o mesmo.
Mas mais, o presidente da junta disse que integrava o texto dos membros afectos ao CIM na proposta aprovada em sede de reunião de Junta de Freguesia ocorrida em 12.05.2010, o que significa que ia alterar a deliberação que aprovou, alterar o conteúdo de uma reunião passada e colocar matéria tratada na assembleia de Freguesia na Junta de Freguesia. (extrapolem-se estes actos e comportamentos de um presidente de junta).
O presidente da Junta apresentou uma proposta da junta sobre o traçado do IC37 optando pela solução 1, referindo que não se importava de incluir um parágrafo do CIM (membros da assembleia em minoria), repetindo enfaticamente que não se importava de incluir o texto, que não acrescentava nada que não estivesse previsto, mas pronto, ia assim, esta proposta (havia mais que não foram apresentadas) acabou por ser colocada á votação e aprovada por unanimidade dos membros presentes.
Inacreditavelmente, o presidente da junta que não é membro da assembleia, evitou que os restantes elementos apresentassem qualquer proposta, evitou que em conjunto fosse analisado o estudo, que se discutisse e esclarecessem pormenores, ficando alterado sempre que havia uma tentativa de intervenção dos outros membros a condenar a postura conhecida da câmara, que vai votar pela SOLUÇÃO 2, acção que é uma repetição reforçada feita em 2008, quando da 1ª apresentação dos vários cenários do traçado.
Ponto negativo para a intervenção do público (afecto ao presidente da junta) pediu a palavra não para colocar qualquer questão sobre o assunto em análise, mas para “acusar” os membros do CIM sobre o IC12 (a questão em apreço era o IC37) e para elogiar a junta e o seu presidente, mais uma vez o presidente da assembleia não foi capaz de exercer a sua competência de dirigir uma sessão, deixando claramente infringir o regimento.

domingo, 9 de maio de 2010

IC37- sessão extraordinária da Assembleia de Freguesia

Vai realizar-se em 16-05-2010, uma sessão destinada exclusivamente a debater e a apresentar uma tomada de posição, sobre o percurso do futuro IC37 que liga Viseu a Seia.
Nesta fase do estudo de Avaliação do Impacte Ambiental, são discutidos e expostos argumentos para opção por uma das várias soluções previstas. A que passa a poente de Nelas e a nascente de Canas-SOLUÇÃO 1, com um também nó que servirá a Felgueira, afigura-se como a que melhor responde aos anseios de desenvolvimento de Canas.
É muito importante que se leia o Resumo Não Técnico, disponível na Junta, na Cãmara ou na APA, para se poder perceber do interesse de Canas por este troço viário.
Espera-se que a Freguesia tenha uma posição inequívoca de defesa da SOLUÇÃO 1, que não fique em meias palavras (como aconteceu no passado) e perceba que ao fazê-lo está a defender Canas, não se pede que façam mais que Nelas, onde a pressão feita pela Câmara tem expressão neste trecho do estudo, onde se diz que depois de Nelas até pode haver conjugação das soluções 1 e 2
“…A Solução 1 apresenta um desenvolvimento semelhante ao eixo do Cenário C para ligação destas duas sedes de concelho, Viseu e Seia, contornando Nelas por poente e terminando a sul do rio Seia junto a Folgosa da Madalena.
A Solução 2 desenvolve-se a nascente de Nelas, indo ao encontro quer das directrizes da Avaliação Ambiental Estratégica, quer das expectativas da Câmara Municipal de Nelas, terminando a norte do Rio Seia junto a Vila Chã. De modo a possibilitar o aproveitamento do desenvolvimento de ambas as soluções, preconizou-se um ponto em comum sensivelmente após o atravessamento do rio Mondego, que permite a conjugação da Solução 1 com a Solução 2 e vice-versa. “


Nota: mais uma sessão ao Domingo??

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Caos regimental na Assembleia de Freguesia

Realizou-se no passado dia 23 de Abril 2010, a sessão da assembleia de freguesia para tratar de assuntos de acordo com a ordem de trabalhos publicada em Edital.
Aberta a sessão foi lida a acta da sessão anterior que mereceu reparos dos elementos da lista CIM, por não reproduzir em algumas questões o que se passou, houve mesmo alteração do sentido de voto na aprovação do orçamento para 2010. O Presidente da junta à revelia da mesa e do regimento reagiu, fazendo sentir que tinha muita experiência, ele e quem fez a acta, de nada valendo o desmentido do CIM que perante a alteração desmedida do presidente da Junta deixou de dar importância ao caso, mas o presidente da Junta teimava que aquilo não ficava assim e ameaçou ir embora.
De notar um pormenor na acta, em que o presidente da Junta desistiu a pedido do CIM de pôr um processo em tribunal aos seus ex-colegas de Junta, por danos morais e psicológicos criados pelos seus anteriores colegas de junta(???)
Os documentos de prestação de contas, ponto obrigatório da ordem de trabalhos, não teve qualquer discussão ou apreciação, o presidente da junta, mais uma vez, interveio e disse que as contas era com a funcionária (não faz parte da assembleia), Todos os membros ficaram “congelados” e não fizeram qualquer observação, pergunta ou esclarecimento sobre como e onde foi gasto o dinheiro que a Freguesia gastou (Inacreditável). Ilegalmente, já que a conta tem que ser apreciada, o presidente da assembleia (mais uma vez perdido) pôs os documentos à votação, que foi aprovado pela maioria do MRCCS sem qualquer análise e a abstenção do CIM que também não pôde colocar qualquer questão sobre este ponto.
Continuados os trabalhos no período antes da ordem do dia, os elementos da lista CIM, puseram questões sobre Zona industrial da ribeirinha com a recente ida da beiracer para Nelas, onde ficou provado a culpabilidade da Junta por inépcia e desinteresse no desenvolvimento industrial de Canas, aliás o presidente da Junta fez sentir que canas está já muito longe de Nelas; foram efectuadas perguntas sobre os recursos humanos da Junta, quantos e em que regime, a situação do IC37, do IC12, da NetJunta, do site da Junta, de obras na Póvoa e em Vale de Madeiros; questão de canas não ter representante na associação Dâo-Lafões, do Centro Escolar de Canas.
As respostas do presidente da Junta foram imprecisas e injustificadas, mostrando-se agressivo, ao mesmo tempo que dizia compreender a vontade de intervenção, mas que eram muito novos e não era assim, começando a divagar e a desviar o assunto, sem que o presidente da Assembleia fosse capaz de pôr ordem na sessão, de tal forma mau, que não advertiu o público afecto ao presidente da Junta que estava constantemente a perturbar, fazendo mesmo ouvidos moucos ao protesto da lista CIM que sempre que falava era contemplada com esse ruído do público.
Dos elementos da maioria, não surgiu qualquer proposta, praticamente não se deu por eles, apenas pelo presidente da junta que não é membro da assembleia.
Outra das propostas que gerou polémica foi a proposta de atribuição do nome do Dr.Edgar a uma rua, como forma de homenagear uma das figuras desta terra de incontestável importância, que voltou a fazer estalar o verniz ao presidente da Junta, considerando que cabia a ele propor e prestar essa homenagem, porque ele é que era o MRCCS, e apelou a que os outros membros votassem contra e que deviam retirar a proposta, porque ele queria fazer um busto. Os elementos afectos ao CIM estavam de tal forma estupefactos com o comportamento consentido do presidente da junta que se mostraram dispostos a retirar a proposta, desde que se encontrasse uma solução conjunta para a homenagem, mas o presidente da junta continuava irredutível. È evidente que o presidente da assembleia devia dispensar a palavra do presidente da junta sobre esta questão e deixar funcionar a assembleia.
A última proposta foi a constituição de uma comissão para tratar de assuntos do Ambiente que afectam a Freguesia;
Mais uma vez o presidente da Junta sem que lhe tenha sido dada a palavra disse que não havia comissão nenhuma e que elas serviam para não fazer nada, apelando a que votassem contra e dizendo que estava preocupado com a situação da câmara, dando a entender a irrelevância dos assuntos tratados relativamente.
Posta à votação, mas sempre com o presidente da junta a falar, a proposta foi reprovada pela maioria, que se comportou como uma verdadeira maioria silenciosa, só se deu conta dela pelo levantamento do braço.
Desta assembleia foi notória: a falta de capacidade do presidente em conduzir a sessão usando o regimento.
A intervenção do presidente da junta a todo o momento, perturbando o funcionamento e evitando que a ordem de trabalhos fosse naturalmente executada.
Uma surpresa positiva demonstrada pelos elementos afectos à lista CIM, pela apresentação e discussão de propostas, respeitando o regular funcionamento de uma sessão da assembleia.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Assembleia de Freguesia

Vai realizar-se no próximo dia 23 de Abril, pelas 21 horas uma sessão da Assembleia de Freguesia. Lembra-se que as sessões deste órgão são públicas, o que significa (para os menos informados) que todos podem assistir e mesmo participar, uma vez que há um período de intervenção do público. O assunto mais relevante é a apreciação e votação do relatório e prestação de contas de 2009, onde se podem ver as opções que a Junta tomou e onde gastou os recursos que teve disponíveis em 2009.

(edital colocado em 19-04-2010)

sábado, 17 de abril de 2010

O (DES)embelezamento dos canteiros de Canas




O embelezamento da nossa Terra deve merecer-nos especial atenção e cuidado, na sua execução.
È certo que os recursos à disposição da Junta escasseiam, mas convenhamos, que usados “com gosto” e a sua aplicação resultante de uma participação mais alargada, não dava origem ao “empedramento” de vários espaços públicos, que uma vez dotados de água, conjugado com a sua reduzida dimensão, mereciam ter uma vegetação natural.
Fica-se bastante desiludido com a substituição de relva e flores por pedras (que podiam ser decorativas) como: simples gravilha separada por alguns cubos grosseiros, dando um ambiente pesado.
Espera-se que a gravilha que a Junta tem armazenada ao lado do edifico, não se destine ao total “empedramento” dos jardins da Vila.

Nota: até os pequenos espaços em frente ao edificio da Junta foram empedrados.

terça-feira, 16 de março de 2010

Canas de Senhorim deve ser Municipio


O movimento pelo Municipalismo está vivo e é entendido cada vez mais como o motor do desenvolvimento, com maior incidência para as terras do interior do País.
Os factores apontados por Loriga podem ter acolhimento em muitas localidades do país, mas nem todas perseguem ou esgotaram outras vias de combater a regressão continua da qualidade de vida e condições de progresso como o caso de CANAS de SENHORIM, que depois de ser votado por uma maioria na Assembleia da Republica em 1 de Julho de 2003, foi abruptamente vetada pelo Sr. Presidente da Republica que tinha promulgado outras localidades em processos idênticos – Vizela e Trofa.


A ligação de um grupo que lidera a Junta à Câmara de Nelas, relegou Canas para o lugar e tratamento que sempre deu a esta Terra: não construção de qualquer obra estruturante e eliminação a curto prazo das estruturas existentes através do deficiente funcionamento.

quinta-feira, 11 de março de 2010

MRCCS – CONCELHO E REGIONALIZAÇÃO


05 Março 2010 - extracto do Correio da Manhã

Visita: Presidente da República deixa hoje a Catalunha e chega a Andorra

Cavaco “contra” a regionalização
Tem chamada à primeira página a entrevista com Cavaco Silva que o principal diário catalão publicou ontem, primeiro dia da visita do Presidente da República à Catalunha. Além de afirmar que "Portugal não é a Grécia, não é periférico de Espanha, é um País forte", Cavaco Silva diz que as regiões em Portugal foram chumbadas em referendo, "o povo não as deseja". …



MRCCS – CONCELHO E REGIONALIZAÇÃO

O caminho seguido pelos actuais utilizadores do MRCCS, que se consubstanciou na prossecução do objectivo de vencer as eleições autárquicas de 2009 em aliança com a coligação “todos juntos pelo concelho de nelas” PPD/PSD / CDS-PP, produziu um hiato na luta e desferiu um rude golpe no coração do Movimento no sentido da destruição do objectivo nuclear da restauração do Concelho.

A suposta modificação de estratégia necessária à justificação deste comportamento contra-natura – a referida candidatura com a Câmara de Nelas, tinha duas vertentes:

1ª- Não havia qualquer hipótese de reivindicar a restauração do Concelho
2ª- A Regionalização ia voltar pela mão do PS e Canas seria automaticamente transformada em concelho

A divulgação caustica destas ideias virtuais, efectuadas com o recurso à palavra boca a boca, porta a porta, repetida junto de uma faixa menos informada e por isso mais permeável da população, associada à obtenção de empregos para si ou para os filhos na Câmara Municipal de Nelas e à distribuição sistemática e orientada de materiais de construção (blocos, manilhas, portões), ou construções seleccionadas, a pavimentação de passeios e o alcatroamento de ruas mesmo sem saneamento básico, conseguiu induzir nas pessoas um sentimento de que “mais valia um pássaro na mão…” e abdicarem do principio que as orientava mais profundamente nos últimos dez anos – CONSEGUIR QUE CANAS FOSSE CONCELHO.

Esquecidas das lutas mais acentuadas destes 10 anos, foram levadas a renunciar ao grande propósito e forçadas a banir as palavras Concelho de Canas, numa acção de rua semelhante à” inquisição”, destinada a não deixar espaço aos que não se convertiam no apoio à Câmara de Nelas.

A ruptura do MRCCS estava consumada com o abandono e afastamento dos últimos resistentes ainda em luta, ficando, ironia das ironias apenas o Elo de ligação com Nelas, o antigo porta-voz do MRCCS na luta e alguns seguidores, que por motivos de interesse próprio “assentaram” num silêncio comprometedor e envergonhadamente colaboracionista.

Hoje a Junta (servindo-se do nome do MRCCS), é o parceiro privilegiado da Câmara Municipal e o Presidente da Junta, determina a politica desta em Canas de Senhorim, “eliminando” qualquer tentativa de levantamento pelo desenvolvimento, não investindo e reprovando a instalação de qualquer empresa na Z.I. da Ribeirinha, não construção de rotundas regularizadoras do tráfego na EN 234, esquecendo a expansão urbanística e malha viária interna entre a Rotunda da Boiça e a Rotunda do Bombeiro (ainda não construída), bem como, a variante de Vale de Madeiros, deslocando o nó da IC37 (estrada Viseu-Seia) prevista junto à Nelcivil no limite da Freguesia de Canas (estrada Nelas-Canas), para montante do campo de Futebol do Nelas, lado de Mangualde, privilegiando o acesso ao seu Parque Industrial e desferindo mais um golpe no isolamento da Z.I. da Ribeirinha, desistindo do nó da IC12 em Canas que passará para a vizinha freguesia da Lapa do Lobo,
O centro Escolar de Canas não tem qualquer hipótese de construção e está votado ao esquecimento por falta de dotação e candidatura,
A casa da Cultura vai pelo mesmo caminho, depois de uma trapalhada feita com um esboço pré-eleitoral, colocado num terreno de duvidosa capacidade à revelia dos Canenses, constituindo hoje uma dor de cabeça para quem a anunciou, mas que o tempo fará esquecer até às próximas eleições.

Concluindo:
1º - Existe actualmente uma maioria confortável na Assembleia da República, que incluiu o PSD (maior partido que apoiou Canas), o PCP, o CDS, o BE

2º - O Presidente da República lembrou expressamente a vontade expressa em referendo sobre a regionalização = NÃO

Porque está Canas calada, ou por outro lado, porque não é metido o projecto de Canas a Concelho na Assembleia da República?

segunda-feira, 1 de março de 2010

BRINCAR COM A ARGILA? (Av. dos Bombeiros)

Por força do grande aparato com a inauguração do Parque Lúdico dos Valinhos, com uma vedação perigosa, para a natureza que querem dar ao espaço(a propria EDM depois de alertada, colocou lá uma placa de proibição de entrada), onde juntaram uma homenagem aos Mineiros, isto tudo no âmbito da requalificação ambiental de zonas uraniferas, impõe-se mais uma vez, chamar a atenção para a Av. dos Bombeiros Voluntários, situada em plena zona habitacional de Canas.

respeitem-se as advertências da entidade responsável


Considerada por um estudo da Universidade de Coimbra (encomendado pela EDM) cujos resultados saíram em 24 de Fevereiro de 2006, antes de pedido o mesmo em sessão pública de 2 de Março de 2006, como não perigosa para a saúde publica, muito embora, reconheçam que são resíduos radioactivos retirados da sua localização geológica original (eram a escombreira do poço 2).

Alguma tinta já correu sobre a matéria, o que levou um dos responsáveis pela contaminação – CM Nelas, a colocar ARGILA nas bermas da via, em metade da sua extensão, outra parte a Câmara cobriu com Pavé (pequenos blocos de cimento) e espalhou terras contaminadas que sobraram dos alicerces dos muros, pelos quintais confinantes.




















A acção (colocar argila), só é valida, por assim reconhecerem a contaminação, porque na prática e efectivamente, não é assim que se resolve o problema, era bom que a EDM (co-responsável em nome da ENU que autorizou a utilização do aterro) fizesse funcionar o seu saber e fosse à gravação da sessão de 2 de Março de 2006, onde se comprometeu a intervir na Av. dos Bombeiros.

Nesta via urbana vivem pessoas senhores responsáveis, que V. Exas., consideram não ter direito a ter um ambiente, igual ao que tinham antes do aterro e amigável para a sua saúde.

Nota-avalie-se também a incidência de casos médicos nesta via.