quarta-feira, 31 de julho de 2013

31 de "VETO"

Há 10 anos o Presidente da República colocava um ponto final à criação do concelho de Canas, votada em assembleia da republica em 1 de julho de 2003.
Fê-lo no último dia que a lei lhe conferia, depois de grandes festejos da população que festejava diariamente o culminar de uma legítima aspiração de ver restaurado o concelho. O então presidente da república justificava o veto com a necessidade de elaborar um livro branco (?!!), etc.
Ao fim de 10 anos o livro está mesmo branco, sem qualquer palavra, Canas viu as suas aspirações frustradas e pior que isso, os recursos municipais continuaram a privilegiar a sede do concelho – Nelas.
 
Enquanto o Presidente da Republica tomava uma decisão injusta e parcial (para Vizela procedeu diferente), em Canas o porta-voz do MRCCS e presidente da Junta, deu continuidade a esse caminho aliando-se à câmara e contribuindo para um manter a desigual e discriminatória distribuição de recursos.

domingo, 28 de julho de 2013

Freguesia sem dinheiro?

Em julho de 2009 a Junta de então executava obras na vila. A intervenção da autarquia fez-se sentir em 4 obras:
1-Pavimentação de ruas e passeios no Bairro Dr. Tiago Marques;
2-Repavimentação da Rua da Estrada (junto ao quartel dos Bombeiros),
3-Pavimentação de passeios na Rua Tiago Marques
4- Ajardinamento da rotunda da Boiça Obras financiadas na totalidade pela Freguesia

Obras financiadas na totalidade pela Freguesia

rotunda da boiça

rotunda da boiça




 


bairro Tiago Marques (pavimentação)


bairro Tiago Marques (pavimentação)

pavimentação passeios rua Tiago Marques

quinta-feira, 25 de julho de 2013

segunda-feira, 15 de julho de 2013

STOP 1-parque industrial; 2–centro escolar; 3– estrada de ligação à rot.boiça

‘… o presidente da junta quer, a junta quer, o povo de canas quer…e, baboso…’

A câmara fez uma das suas reuniões ordinárias em 9-7-2013 com a presença de 9 pessoas do público no edifício da junta de freguesia em Canas.
 
Aberta a sessão a Sra. Presidente informou que a reunião era pública para possibilitar o esclarecimento ou colocação de alguma questão ao executivo por parte do público.
Dos assuntos tratados com interesse para Canas, a câmara deliberou adquirir 50 livros “Não venhas tarde” , encargo que vai reverter a favor do “canto e encanto”
 
Também que vai proceder à cerimónia de escritura de um pavilhão para a associação do Rossio e dar seguimento a uma decisão da associação que dá o pavilhão velho à câmara e de seguida, a câmara, fará a transferência para a Junta de Freguesia. Aumento taxas industriais de cerca de 60 para 200 € por imperativo legal.
 
 
Dada a palavra ao público, houve 1 elemento que colocou as seguintes questões:
1- Parque Industrial da Ribeirinha – Pretendia saber qual a intenção da câmara, se tinha desistido do parque, porque não se vê qualquer intervenção, nomeadamente das infraestruturas em falta e atualmente estão lá milhares de toneladas de resíduos?
2- A câmara vai ou não construir o centro escolar de Canas, é sabido que os alunos da área de nelas têm melhores condições que os da área de Canas, inclusive e por exemplo, os de Canas praticam educação física num ginásio de areão e quando o tempo permite.
3-Existia no Plano de Obras da câmara uma estrada que ligava a zona do cemitério à rotunda da Boiça, esta obra já não consta, pergunto: a câmara desistiu de a fazer?
 
Um elemento do público chamou de imediato baboso à pessoa que acabou de colocar as questões à câmara, atitude de desrespeito e incapacidade de entender o direito que assiste ao público de livremente fazerem as perguntas.
 
O vereador Marques começou a responder à 1ª questão dizendo que ele queria cá os industriais, que os outros não queriam em voz alta e agitada, o autor da questão disse-lhe que não foi essa a pergunta; respondeu que era para fazer uma introdução, mas o elemento que questionou voltou a dizer-lhe para responder à pergunta, que não percebia o porquê daquele discurso; queria apenas a resposta sobre o parque industrial, o senhor vereador, cada vez mais irritado, disse ao interlocutor para apontar as obras que as outras câmaras fizeram,
a este desafio o elemento do público respondeu que estava a fazer a pergunta à atual câmara e que mais uma vez não via relação entre a pergunta e o que o senhor vereador dizia,
continuou a falar a dizer que fez as rotundas e  não queriam que se fizessem obras etc., o interlocutor voltou a dizer-lhe que a cassete era velha, que o que pretendia era apenas a resposta á pergunta.
O vereador continuou a dizer que a preocupação e a urgência foram as rotundas por causa das mortes que houve, o interlocutor observou: viu-se, por isso é que começaram logo, então o vereador acrescentou que não começaram, mas colocaram placas para limite de velocidade. Finalizou dizendo que para informação desse senhor, a câmara vai alugar uma máquina para reciclar os resíduos do parque e transformá-los para utilizar nos caminhos florestais de Canas.
 
Tomou a palavra a presidente da câmara para responder às outras duas perguntas, em tom normal e de esclarecimento.
Sobre o-centro escolar de Canas, que era contra os centros escolares etc, que estava por provar que os alunos tinham melhores resultados, etc, o autor da pergunta comentou: mas fez em nelas.
A presidente disse que era uma opinião pessoal e que em Canas, para já não se ia fazer, não estava programado, porque o presidente da Junta e a junta não queriam.
 
Sobre a estrada prevista entre a rua da estação junto ao cemitério e a rotunda da boiça, ela não consta porque como disse na resposta anterior, tudo se faz de acordo com o presidente da junta e a junta e esta não entendeu nesse sentido.
Um vereador ainda quis falar sobre estas 2 questões, mas o interlocutor disse à presidente que estava esclarecido.
 
O presidente da junta, que estava no corredor, entrou na sala bastante agitado com uma palete de água e distribuiu pelos presentes com exceção do elemento que fez as perguntas, de seguida retornou à sala e sem que lhe fosse dada a palavra, interrompeu para dizer: “ O presidente da junta quer, a junta quer, o povo de canas quer …e que se ia candidatar à junta, que apoia a câmara e era assim…“ Esta declaração motivou uma salva de palmas da maioria da câmara .
 
Finda a reunião o senhor presidente da junta não se conformava por terem dado a palavra ao público, dirigindo-se para a presidente e vereadores a dizer que não tinham nada que conceder a palavra, que não era pública e pronto…

sábado, 6 de julho de 2013

Assembleia faz o pleno de deliberações=ZERO

“…Riscaram 24 de junho, podem riscar as outras duas, 1 de julho e 2 de agosto...”

Decorreu mais uma sessão da assembleia de freguesia de Canas, realizada em 27-06-2013, constando da ordem de trabalhos:
 
Assuntos antes da ordem do dia
Atividade da Junta de Freguesia
 
Lida a ata anterior confirmou-se que os Bombeiros não fizeram qualquer pedido de apoio financeiro para a recente aquisição do carro de combate a incêndios. O documento foi aprovado tendo sido objeto de observações por não figurarem os nomes dos elementos faltosos e assim não haver consequências pelo absentismo. O representante do CIM referiu que deviam comparecer às assembleias, por isso é que foram eleitos.
 
Um elemento da oposição solicitou alguns esclarecimentos sobre os correios, o alargamento do cemitério, dirigindo-se ao presidente da junta, que mais uma vez “conduziu” a reunião. O presidente da junta respondeu que trabalha muito em vários assuntos e que não é por acaso que Canas tem escola, posto de saúde, correios, gnr, que tudo isto é trabalho seu, que conhece os políticos com poder e sabe a que “porta bater”, muito trabalho que na altura própria irá desvendar juntamente com mais informação.
As rotundas foram pedidas e achem bem ou mal, são fundamentais para quem circula naquela zona saber que está em Canas, porque vai ter que abrandar(?!!), que faz questão que a data da inauguração seja o mais próximo de 29 de Setembro, ele é que vai definir, acerca do cartaz que lá colocaram com datas de inauguração, riscaram 24-de junho, podem riscar as outras duas, 1 de julho e 2 de agosto, de preferência vai tentar que seja a 26 ou 28 de setembro. (o cartaz com as datas irritou visivelmente o presidente da junta).
Sobre o cemitério (alargamento) disse que começava brevemente, que a assembleia não tinha nada que se pronunciar, a competência era da Junta(???) decisão de alargar, que todos os trabalhos na zona, cemitério, cabine elétrica do lar e um caminho em direção à rua Tiago Marques, eram tudo a mesma obra de requalificação do cemitério e só não andou mais rápido porque havia queixas(???) da formalidade das obras, referia-se à inexistência das obras no plano da câmara e por isso irregulares e ilegais.
Rua vale do gamaio-este assunto que fazia parte da ordem de trabalho da anterior assembleia e que não foi votado, voltou agora através do presidente a ser referido, propondo que seja apresentado e votado na próxima assembleia, com a presença dos moradores e da proponente da alteração do nome da rua.
Obs: propostas votadas – 0; intervenções- 1 membro da oposição e o presidente da junta.
FALTAS – 1 do mrccs(?) , 1 do ps e 1 do cim
 
Por fim dizer que esta assembleia fez o pleno neste mandato, ausência total de propostas para deliberações no interesse e defesa de Canas
 
Nota: desde quando a toponímia é da competência da Junta ou assembleia? A competência é da câmara municipal, podendo ser delegada na junta de freguesia, através de um acto de delegação que NÃO EXISTIU NEM EXISTE.
 
(Lei n.o 169/99 de 18 de Setembro Estabelece o quadro de competências, assim como o regime jurídico de funcionamento, dos órgãos dos municípios e das freguesias.
Artigo 64.o Competências
1 — Compete à câmara municipal no âmbito da organização e funcionamento dos seus serviços e no da gestão corrente: (…)
v)Estabelecer a denominação das ruas e praças das povoações e estabelecer as regras de numeração dos edifícios;
 
Artigo 66.o Competências delegáveis na freguesia
1 — A câmara, sob autorização da assembleia municipal, pode delegar competências nas juntas de freguesia…
d) Colocação e manutenção da sinalização toponímica; ...)

segunda-feira, 1 de julho de 2013