quarta-feira, 13 de março de 2013

PGG – SIM, NÃO , NIM…

Baralhar e partir; referendo…Incinerar

A empresa vai ou não fazer cocção de subprodutos com licenciamento tipo 1?
A empresa segue o processo de instalação dos anteriores locais, ou seja:
-armazém de farinhas
- tratamento de subprodutos do tipo 3
- tratamento de subprodutos do tipo 2
- tratamento de subprodutos do tipo 1

A realização de uma sessão (16-02-2013) promovida pela AZU sobre a instalação de uma Fábrica de transformação de resíduos de produtos animais, conseguiu lançar a confusão na procura de uma análise isenta e adiou, feriu e desrespeitou todos os que queriam formar uma ideia sobre o assunto.
 
Da reunião que juntou interessados – empresa PGG e câmara de nelas, e movimentos contrários á instalação, foi aparentemente ganho pelos 1ºs.
 
Apesar do bom desempenho da mesa que iniciou os trabalhos dando voz aos movimentos ambientalistas, que, recorrendo a dados recolhidos, explicaram vantagens e desvantagens do projeto, resultando claramente na vitória das desvantagens e na confirmação de que o projeto incluía uma unidade do tipo 1- queima de resíduos de animais com doenças potencialmente perigosas.
 
Alertou também, pese embora todo o aparato tecnológico que a empresa diz que utiliza no tratamento das substâncias libertadas para o meio ambiente, que as mesmas podem muito prejudiciais para a saúde.
 
A Câmara através do vereador contrariou e pôs em causa elementos recolhidos pelas associações ambientalistas, numa tentativa desesperada de estar com a empresa defendendo o empreendimento.
 
A empresa com o seu advogado levou ao “rubro” o ridículo, dizendo que ainda não havia projeto, não estava definido o local, etc.., portanto não fazia sentido pronunciarem-se a favor ou contra, esquecendo que o que estava em análise era a natureza do projeto, os malefícios que este tipo de projetos encerra e não o projeto empresarial.
 
Isto é um assunto demasiado sério para andar ao sabor de candidaturas eleitorais, mas se querem misturar, digam claramente aos eleitores:
A localização da empresa a instalar, natureza do processo de fabrico e o seu funcionamento;
A matéria-prima utilizada
 
Valeu a AZU que, de forma determinada, fez aprovar uma moção de rejeição do projeto e lutar com todos os meios legais contra a instalação deste empreendimento.