quarta-feira, 13 de maio de 2009

AS INAUGURAÇÕES e o concelho

Assistimos nos últimos dias a noticias de inaugurações, a que muitos classificam de aproveitamento politico.
A verdade, referindo os objectivos de Canas, cria um tremendo mal-estar entre as pessoas que se viram citadas nos jornais e televisão, dando origem às mais diversas criticas e opiniões.
Passou-se nesse tempo, um querer que grande parte, até do País, reconhecia racional com um pouco de emotividade à mistura.
Hoje quando alguém se desloca e sabem que são de Canas, descarregam a pergunta fatal:
então o que vos aconteceu? Fizeram as pazes? Têm o problema resolvido?
em abono da verdade temos que responder que está tudo na mesma com agravamento de algumas situações,
é ainda mais penoso, quando temos que responder que o ex-lider, faz hoje parte da equipa da câmara da qual se queria separar, e nas combinadas reuniões públicas, elogia a acção do mesmo e da câmara por conseguirem "parcos metros"de passeios. Espreitamos uma fresta, uma oportunidade, para mudar a conversa com o interlocutor, ou fazer um "despedimento à francesa".

14 comentários:

Anónimo disse...

a pouca vergonha, começõu a dar nas vistas com a inauguração da capela da urgeiriça,
toda a gente sabe que os autores, alguns, emporcalharam a bandeira de Canas

Anónimo disse...

Anónimo disse:
Pouca vergonha é vocês manterem o poleiro. Não acham que já fizeram mal demais a Canas? É preciso ter pouca vergonha.

Anónimo disse...

ai Pss & companhia & CIM, acalmem-se, as eleições estão aí,
basta arranjarem um engodo melhor que o MRCCS, ganham e depois empoleiram-se

Saber esperar é uma virtude, não acredito em milagres, mas a mudança é sempre salutar; vamos poder ter muitas obras

fcardoso disse...

Mudam-se os tempos...

Anónimo disse...

...mas não as vontades, dos que verdadeiramente querem e vêem o Concelho como a solução para Canas.

Anónimo disse...

A propósito de inaugurações e placas, espero poder voltar a ler a placa do mini-preço, 1ª inauguração do professor, era bom sinal, sinal que voltava a abrir.

Depois tirem-na de imediato, porque onde este senhor se mete seca tudo.

Anónimo disse...

Então este blogue fechou para balanço? Agora que o Luizão despediu o Luisinho perderam o pio? Juntem-se ao colmeia. O Luis "Eucalipto" até vos Kansa

Anónimo disse...

o Patrão Luisão? já me disseram que o Luisinho não o deixa meter a mão na massa,
não sei como se aguenta, espera-se que a câmara pague e o LUizão possa apresentar as festas como mais uma obra da sua câmara

Anónimo disse...

11 de Junho de 2009 20:09 anónimo, a sua lista vai precisar de muita luta, ligado vergonhosamente à Câmara da qual se queria separar, alguém pensa e lhe manda dar recados é um trabalho de "moço de recados" que a qualquer altura é dispensado.

Sem dinheiro parecem ratos a abandonar o navio

Anónimo disse...

grande anónimo 11 de Junho de 2009 20:09,
O verdadeiro MRCCS não se junta ao Colmeia, nem à Câmara, pode é exigir obras, V. Exa e compª estão mesmo com a CM de Nelas,
será que não se envergonha quando revê algumas das poucas imagens quando andou na luta? eu sei que normalmente escondia-se, mas esteve lá, terá ido sem REFLECTIR?

Anónimo disse...

já fazem falta mais algumas placas

Anónimo disse...

Republicano e laico transcreve:

Autárquicas/Louçã apelida Causa Real de "pequeno grupo patusco"
por LusaOntem

O líder do BE, Francisco Louçã, defendeu hoje que a República "é a única forma de democracia responsá vel"e o sistema político que "com-bate as desigualdades",assinalando o que apenas a "direita reaccioná- ria" deseja regressar ao "atraso" da monarquia.

Discursando na Carregueira (...)no concelho da Chamusca, Louçã lançou ataques ao Governo PSD/CDS lidera do por Durão Barroso por uma tenta tiva de alterar a Constituição para que as "futuras constituições pudessem ser ou republicanas ou monárquicas" e também à iniciativa de homenagem ao rei D.Carlos, organizada pela Causa Real - a quem chamou "pequeno grupo patusco" - no domingo à noite.

"Hoje pela madrugada fora, um pe queno grupo patusco atrás de um milionário banqueiro [Paulo Teixei ra Pinto, antigo administra dor do BCP e presidente da Causa Real], que conduziu um dos maiores escân- da los da criminalidade económica em Portugal, lá apareceu pelo Tejo a gritar as saudades da monarquia" afirmou, referindo que "sobretudo na cultura mais reaccionária da direita", ainda "há gente que reclama o regresso ao passado, o regresso ao atraso, à monarquia e à diferença".

Para o líder bloquista, o princí pio republicano, "que é o princí pio elementar da democracia, que é o que torna todos iguais, na República todos são iguais em deveres e direitos, é a força da República".

"República e democracia são uma e a mesma coisa", advogou.

Vincando a sua ideia, Louçã estabeleceu uma oposição entre República e monarquia, considerando que esta última representa "o contrário" da primeira: "Na monarquia há súbditos, o poder não é eleito, o poder do chefe de Estado passa dentro da família, por linhagem familiar e não pela responsabilidade da escolha democrática e o país está dividido em duas classes, os soberanos que têm o poder e os súbditos que têm de obedecer aos soberanos, a monarquia é o contrário da democracia".

Falando para quase duas centenas de apoiantes, numa freguesia onde foi o segundo partido mais votado nas legislativas (com 18 por cento), o bloquista defendeu que a República "é a única forma de uma democracia responsável, em que todos estão em iguais em deveres e em direitos".

"O grande combate pela República não é o que olha para trás, porque essa monarquia e essa arrogância está vencida para todo o sempre, agora é mero folclore dessa cultura reaccionária dos partidos da direita que ainda agitam de vez em quando a saudade do rei ou da corte ou da aristocracia ou dos privilégios. O que é preciso para a República é olhar para a frente, para o futuro, e ser mais exigente, ser mais republicana e ser mais democrática", concluiu.

Anónimo disse...

periscópio observa:

VITÓRIA DE PIRRO -
- a maioria dos canenses não votou no líder local do PSD!

O PSD em Canas - abusivamente utilizando a sigla do MCRCS?? - obteve 1044 votos, o k corrrespon- deu a 44,53% dos votos entrados nas urnas. Logo houve uma percenta gem de 55,47 do universo total de eleitores inscritos que é de 3301, que não votou PSD/ LP. Ou seja, 1257 canenses não votaram nele!
Esta é que é a maioria! Os números da abstenção não podem ser ignorados. Os abstencionistas - nos quais eu me incluo - são pessoas de carne e osso, com os mesmos direitos cívicos dos que resolveram votar. Não é possível varrer para baixo da mesa estes números!... Esta é a verdade pura e dura dos números. Daqui retiram-se duas conclusões:
I- A realidade é que há uma maioria de canenses que não depositaram o seu voto no representante da coligação PSD/PP-CDS em Canas - independentemente da forma mais ou menos encapotada como foi feito o cozinhado. É um facto, e contra factos não há argumentos!
II - É uma vitória de Pirro, porque LP ao assumir-se como representante local da actual coligação de direita, deixou de ter "legitimidade" para falar em nome de TODOS os canenses.
A partir de agora, quando falar é em nome do PSD/CDS. Passou a ser uma espécie de chefe de claque!...

Anónimo disse...

s_craveiro write:

TEXTO DE GUERRA JUNQUEIRO (1896)
- perfeitam/ actual

"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio,
fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora,
aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias,
sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice,
pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas;
um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai;
um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom,
e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que
um lampejo misterioso da alma nacional,
reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.

Uma burguesia, cívica e politica mente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violên- cia ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.

Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.

A justiça ao arbítrio da Política,
torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.

Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções,
incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não
se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."
Guerra Junqueiro, 1896.








































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