terça-feira, 16 de março de 2010

Canas de Senhorim deve ser Municipio


O movimento pelo Municipalismo está vivo e é entendido cada vez mais como o motor do desenvolvimento, com maior incidência para as terras do interior do País.
Os factores apontados por Loriga podem ter acolhimento em muitas localidades do país, mas nem todas perseguem ou esgotaram outras vias de combater a regressão continua da qualidade de vida e condições de progresso como o caso de CANAS de SENHORIM, que depois de ser votado por uma maioria na Assembleia da Republica em 1 de Julho de 2003, foi abruptamente vetada pelo Sr. Presidente da Republica que tinha promulgado outras localidades em processos idênticos – Vizela e Trofa.


A ligação de um grupo que lidera a Junta à Câmara de Nelas, relegou Canas para o lugar e tratamento que sempre deu a esta Terra: não construção de qualquer obra estruturante e eliminação a curto prazo das estruturas existentes através do deficiente funcionamento.

15 comentários:

Alexandre disse...

Sempre me pareceu que devemos lutar pelo desenvolvimento. As formas de o alcançar podem ser algumas. Devemos lutar contra a discriminação. Não devemos fazer transparecer que o desenvolvimento depende da restauração (embora fosse o mais directo). No passado deu o que deu. A questão está ferida de morte com a associação ao caciquismo e aos interesses pessoais. A maioria dos canenses passaram um cheque a um determinado senhor que fez dele apenas uso pessoal.

Cumprimentos

MANUEL HENRIQUES disse...

Concordo com a posição do Alexandre. O municipalismo só permanece vivo se acompanhado pelo desenvolvimento. E este - desenvolvimento - é o fim último.

Tenho pena da população de Loriga porque na verdade têm um contexto ainda mais adverso que o nosso.

Unknown disse...

as organizações e os fins que prosseguem, têm capacidade para se regenerarem e ainda que concorde em parte com comentário do Alexandre, deixe-me dizer que a "questão" teve ao longo da sua história várias feridas, é pacifico que este ataque protagonizado pelo dito senhor "ex-porta voz" foi e é forte, mas não vai matar o movimento no sentido da sua eliminação.


Folgo em vê-lo considerar que o desenvolvimento mais directo passa pela restauração,
também considero que há outras formas(nenhuma com o potencial da restauração) que infelizmente são ineficazes ou de tal modo demoradas, que acabam por se constituir como inibidores do desenvolvimento, objectivando:
Qual o resultado dos eleitos locais de Canas nos orgãos próprios de decisão? Veio daí algum beneficio? Permitiu combater a descriminação orçamental dos investimentos para Canas? Que voz ou vozes se levantaram contra a não dinamização dZ.I. da Ribeirinha com a indisponibilidade de lotes para quem se quer instalar? Que voz ou vozes contra a contestação do nó da IC37 entre Canas e Nelas e escolha da Câmara para junto da Z.I.de Nelas na saída para Mangualde?

Como se combatem estas descriminações?

Como se combatem os zigue-zagues das comparticipações da Câmara para com as Obras de: quartel dos Bombeiros e Lar Padre Domingos?

Como se combate ...

Anónimo disse...

ainda andam com essa do concelho na boca, votaram pelo fim desse objectivo em outubro de 2009 e o vosso chefe foi 1º vendedor e a secretária espanhola a seguir, agora esperam alguns também pelo seu emprego na câmara, quando..

Alexandre disse...

@doccanas

A minha visão não se alterou, ao longo do tempo, significativamente, no que concerne a esta questão.

Este MRCCS sempre foi um embuste que teve inicio com a candidatura do auto-proclamado líder a vice-presidente da CM de Nelas e, muito provavelmente, assim irá acabar.

O desenvolvimento de Canas sempre foi um pretexto para algumas pessoas alcançarem o seu próprio "desenvolvimento". Essas pessoas passaram um merecido atestado de menoridade e ignorância a todos os que os apoiaram intransigentemente. O resultado está à vista. Eles provaram que conhecem bem o meio onde se inserem e deram uso à máxima, mais uma vez, "em terra de cegos quem tem um olho - e falta de valores e ética, acrescento eu - é rei".

A falta de representatividade e de influência de Canas deve-se, em boa medida, a quem nos representa e ao comportamento dos Canenses e sucessivas eleições. Não podemos aferir que seria sempre assim se os actores fossem outros. Claro que dificuldades haverá sempre já que a balança não está equilibrada e os poderes locais fazem o que bem lhes apetece. Esperemos que a nossa cultura democrática seja melhor no futuro.

Sempre defendi que o jogo tem de aparentar que é jogado com as regras que nos apresentam. O que Canas fez foi entregar todo o ouro ao bandido, votando numa coligação que nem um elemento de Canas tinha nas suas listas. Com isso as restantes forças políticas, sem excepção, retiraram as devidas ilações. O futuro não será fácil, mas é o que colectivamente merecemos. Disso não tenhamos dúvidas.

Cumprimentos

MANUEL HENRIQUES disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
MANUEL HENRIQUES disse...

"Que voz ou vozes se levantaram contra a não dinamização dZ.I. da Ribeirinha com a indisponibilidade de lotes para quem se quer instalar? Que voz ou vozes contra a contestação do nó da IC37 entre Canas e Nelas e escolha da Câmara para junto da Z.I.de Nelas na saída para Mangualde?"

Várias vozes se levantaram sobre estes assunto nomedaamente no Jornal de Canas, na Blogosfera e na última Assembleia de Freguesia. Pena a representatividade ser escassa e se limitar à A.F. EStarmos ausentes só nos enfraquece, reduzindo a nossa capacidade de pressão politica.

Unknown disse...

há resignação Alexandre? particularmente acho que foi injustamente atacado (carnaval,politica por dizer a sua opinião), os autores são aquela equipa "itinerante" fácilmente arrastável e ao serviço dos tais interesses e desenvolvimento pessoais.Não acredita no MRCCS enquanto movimento de restauração do Concelho, porque o funde com os que actualmente aproveitam o seu nome, ou, mais radicalmente não admite o estatuto de Canas a Concelho e por conseguinte o MRCCS não deve existir por falta de objecto?

Quanto à representatividade futura, é claro que não posso afirmar que terão o comportamento destes, isso não posso, mas posso fazer "extrapolação Histórica"(grande esdruxula, desculpe) e o passado mostrou um claro desvio do objectivo,
da minha parte posso até dar esse beneficio da dúvida, agora conjugando com o funcionamento de um orgão, esbarramos com o factor MAIORIA (que será sempre favorável a nelas), pronunciamo-nos em por ex: sede de reunião de escolha de investimentos e fica-se por aí, porque as escolhas de investimento estruturais são para nelas.

Eu não me vou conformar, posso até "pregar" no deserto, mas vou continuar à espera que me "provem" que há outro caminho viável.

@Manuel Henriques, claro que existiram algumas vozes, contudo eu refiria-me à amplitude das mesmas e ao seu impacto e ou efeitos junto dos orgãos decisores ou de influência.
A acção do CIM na Assembleia de Freg, algumas transformadas em propostas, provávelmente nem sequer vão constar em acta (conhecendos os intervenientes, autores da elaboração da acta e o seu mandante), aconteceu várias vezes no último mandato, surriparem da acta assuntos relevantes discutidos e a maioria dominante aceitou e a oposição reduziu-se à sua expressão matemática.
Ainda assim parabéns por apresentarem as questões e interpelarem a maioria.

Alexandre disse...

@doccanas

A minha resignação é apenas pragmatismo.

Considero a questão da restauração do concelho a aspiração mais legitima e digna dos Canenses, mas estes, na sua maioria, não sabem lutar por ela. Fazem exactamente o contrário. Contra estes factos não há grandes alternativas.

Quanto à representatividade concordo que a balança tende sempre para o mesmo lado, mas pode pender muito menos do que actualmente. Pela sua lógica não valerá a pena lutar pela restauração porque é ainda mais difícil.

É um facto que para se ter o poder em Nelas é necessário arrebanhar os Canenses. Sem os nossos votos não é possível ganhar (caso votemos). Não podemos é entregar o ouro ao bandido e votar da maneira como votamos em listas que nos aldrabam vergonhosamente e nem vêm necessidade de incluírem representantes da freguesia nas suas listas. Nas próximas autárquicas vai haver repercussões da atitude da lista "todos juntos pelo concelho de Nelas", que ganhou em toda a linha sem qualquer canense. Vai uma aposta?

Se conseguimos ser ouvidos para exigir a restauração também conseguimos por razões que dizem mais a quem daqui não é. Exigir desenvolvimento e exigir investimento. Apresentar números de receita e de despesa da CM e com isso fragilizar executivos. Há 8 freguesias com razões de queixa que podem ser cativadas em muitas questões, disso não tenha dúvidas. O concelho de Canas não cria simpatias por invejas mas outras abordagens.

Cumprimentos

Luis disse...

Não chega fragilizar os executivos com os números dos Orçamentos, porque para a maioria dos Canenses(os que votaram pela coligação Todos juntos pelo concelho de nelas e luis pinheiro), os muros, blocos, pavé, portões e outras pequenas benesses, rápidamente fazem esquecer e ignorar essa realidade orçamental, que nos é sempre desfavorável,

que ninguém duvide das contas para nelas que chegam a absorver mais de 60% do investimento anual,

este ano vai acontecer o mesmo, as obras de nelas candidatadas ao QREN estão em execução e, ninguém tenha dúvidas que a comparticipação financeira da câmara para essas obras é "sagrada"

Alexandre disse...

Mas Luis sem assim é então Canas não merece ser concelho. Os seus habitantes não se comportam com maturidade suficiente para o merecerem.

O que seria com comportamentos desses com um LP ou similar na presidencia da Autarquia?

luis disse...

há uma critica implicita aos Canenses pelo resultado das eleições (que não deixa de ser legitimo)na medida em que esse resultado premeia a falta de investimento e é por si só deprimente para Canas, considerando que tinhamos obrigação de destinguir e afastar habilidades eleitorais rascas.
Não quero dizer que os Canenses não merecem, porque sabe-se como decorreu este acto eleitoral e a maioria foi ludribiada,(muitos estão ainda à espera da promessa)

contudo a actual realidade está a mostrar esse engano,

Com Lp na presidência a comportar-se como se comporta, era reduzido a uma unidade (1) entre cinco(5) que constituiam a câmara e lhe fariam o mesmo que os seus colegas da anterior junta lhe fizeram:
obrigá-lo a ir a reuniões, discutir e votar os assuntos sendo as deliberações por maioria de votos.
É claro que o homem não ia resistir e simplesmente não aparecia, ia-se embora ou, mandava algumas pessoas dar a volta e dizer uhhhhh, mas acabavam por se cansar e o homem sem ver (aceder) ou justificar o acesso ao dinheiro zarpava.

Alexandre disse...

@Luis

Eu acredito na vontade dos Homens e na sua capacidade. Se não formos capazes de influenciar, ainda que de forma ténue uma câmara municipal, então não tenhamos ilusões no que concerne a arregimentar a Assembleia da República. Não nos façamos de parvos e ignorar que Canas também serviu para a agenda de determinados partidos (esses mesmos que agora se esqueceram que iam recriar o nosso concelho). O que eles queriam era mais uma CM, mais um presidente. Conseguiram-no esqueceram-se de Canas.

Chama crítica ao que digo de nós no que respeita às eleições. É uma abordagem. O que eu sei é que votamos maioritariamente numa lista que nos fez e nos faz o que faz. Tudo o resto são conversas. Não somos capazes (não fomos) de entender que nos ludibriam. O resto são tretas. Nas próximas eleições caímos no mesmo, vai uma aposta? E se assim for valerá mesmo a pena andar, para aqui, com teorias sobre desenvolvimento?

Cumprimentos

Rafael Loureiro disse...

Peço a este blog canense que nos ajude a tornar a música melhor em canas.

Tudo o que vocês têm de fazer é postar o código que está nesta página:

http://docs.google.com/View?id=ddjs3cc_0cnp9pscr

Obrigado,

Rafael Loureiro.

(Esta sondagem foi feita por http://www.newtopsecret.blogspot.com/ )

Anónimo disse...

viram por aí o lider do MRccs? anda na assembleia da republica a agendar o projecto?